"Bem tenso para nós", confessa Rafael Sartori, presidente da Associação do Comércio do Mercado Central de Porto Alegre (Ascomepc), que representa os ocupantes do Mercado Público da Capital. "Maioria nem conseguiu dormir", descreve Sartori, na manhã desta sexta-feira (20), sobre a apreensão de boa parte dos mais de 100 operadores do complexo no Centro Histórico, que teve água acima de 1,80 metro na enchente histórica de 2024.
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"Bem tenso para nós", confessa Rafael Sartori, presidente da Associação do Comércio do Mercado Central de Porto Alegre (Ascomepc), que representa os ocupantes do Mercado Público da Capital. "Maioria nem conseguiu dormir", descreve Sartori, na manhã desta sexta-feira (20), sobre a apreensão de boa parte dos mais de 100 operadores do complexo no Centro Histórico, que teve água acima de 1,80 metro na enchente histórica de 2024.
A chuva constante dos últimos dias provoca elevação do nível do Guaíba, que é monitorado por autoridades e técnicos. Sacos de areia foram espalhados pelos armazéns do Cais Mauá, na manhã desta sexta-feira (20). A prefeitura diz que a medida é preventiva. Os sacos serão usados caso necessário, segundo o município.
Sartori comenta que, mesmo com a cautela, não há medidas preventivas sendo adotadas pelos ocupantes. O Mercado Público está operando normalmente.
"Todo mundo apreensivo. Estamos monitorando o tempo todo. Novamente, não tem nenhuma instrução para levantar nada", reage Adriana Kauer, dona da banca da Comercial Martini, de insumos para confeitaria.
Lojistas com pontos de rua no Centro acompanham de perto as medições do Guaíba.
"Estamos atentos, mas ainda não estamos preocupados", comenta Carlos Klein, vice-presidente do SindilojasPOA e dono da rede de moda masculina Via Condotti, com filial no Centro, perto do Mercado Público.
"Estamos fazendo acompanhamento instantâneo do nível do Guaíba e nas projeções da equipe da Ufrgs", conta Klein. "Desta vez, caso tenha qualquer alerta de inundação, já temos um plano de ação para subir mercadorias e retirar o que for possível do mobiliário", adianta o lojista, que teve a unidade inundada em 2024, mas não conseguiu que o seguro cobrisse os prejuízos para remontar a loja.
"Sabemos que a quantidade de chuvas está longe do que ocorreu no ano passado, mas a preocupação é com o assoreamento do Guaíba", completa Klein.
A chuva também afeta cronograma de abertura de novos negócios na região. A nova unidade da Confeitaria Maranghello, na esquina da rua dos Andradas com Praça da Alfândega (ex-Subway), está com as finalizações da obra atrasadas, conta a proprietária Elena Maranghello.
"Temos que terminar a parte externa", diz Elena. A empresa estava prevendo estrear a loja na terça-feira (24), mas agora não tem data: "Não temos previsão para os próximos dias". Já efeito de eventual risco de inundação, Elena descarta.
A empresária contou à coluna Minuto Varejo que decidiu instalar a nova loja, apostando na retomada da região, após os impactos da enchente recente.

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