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Luigi Mangione, acusado de matar CEO em Nova York, participa de audiência na Justiça dos EUA; FOTOS

Ainda em dezembro, Mangione se declarou inocente das acusações de assassinato e terrorismo. Atualmente, ele está detido em uma penitenciária federal no Brooklyn, em Nova York.

Na audiência desta sexta-feira, a advogada Karen Agnifilo afirmou que Mangione foi revistado ilegalmente no dia de sua prisão e que o procedimento teve "sérios problemas".

"Pode haver evidências que sejam suprimidas neste caso", disse a advogada.

A audiência pela qual Mangione passou foi breve e se concentrou principalmente no andamento das investigações pelos promotores e na entrega de evidências à defesa do acusado.

Mangione foi fotografado no tribunal com as mãos e os pés algemados. Do lado de fora da corte, várias pessoas se reuniram para demonstrar apoio a ele. A ação é criticada pelas autoridades.

Se for condenado, Mangione poderá enfrentar prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

Veja fotos de Luigi Mangione em audiência judicial

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Luigi Mangione comparece a audiência na Suprema Corte de Manhattan, em Nova York — Foto: Steven Hirsch/Pool via REUTERS

Quem é Luigi Manglione? O assassino de Brian Thompson, CEO de uma empresa da área da Saúde

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Luigi Mangione tem 26 anos e nasceu no estado de Maryland. Segundo a imprensa norte-americana, durante a adolescência, ele foi um dos melhores alunos da turma e estudou em um colégio de elite de Baltimore.

Mais tarde, Mangione entrou na Penn State University, onde cursou ciência da computação, com foco em inteligência artificial. A instituição está entre as melhores universidades particulares dos Estados Unidos.

Em suas redes sociais, Mangione mostrava apreço pelo manifesto de Ted Kaczynski (1942-2023), o "Unabomber", um dos mais famosos serial-killers dos EUA. Ele também criticava, pelas redes sociais, o uso de smartphones por crianças.

Segundo a polícia, o último registro de Mangione antes da prisão apontava que ele estava morando em Honolulu, no Havaí. Amigos e pessoas que trabalharam com ele o definiram como "um cara legal" e revelaram que ficaram chocados com o crime.

Mangione também nasceu em uma família rica, que controla um império imobiliário e empresarial. Entre as propriedades dos "Mangiones" estão country clubs, casas de repouso, estações de rádio, campos de golfe, hotéis, resorts e uma fundação.

Luigi Mangione grita para repórteres ao chegar a um tribunal da Pensilvânia, em 10 de dezembro de 2024 — Foto: REUTERS/Matthew Hatcher

Segundo a polícia, Mangione foi preso com uma identidade falsa. O documento foi o mesmo usado pelo atirador para fazer check-in em um hostel de Nova York antes de Brian Thompson ser assassinado.

Além disso, os policiais encontraram com suspeito uma pistola com características semelhantes às da usada no crime. A polícia informou que acredita que a arma foi produzida em partes, a partir de uma impressora 3D.

O aspecto físico de Mangione também é muito semelhante ao do atirador que foi flagrado nas imagens de câmeras de segurança no dia em que Thompson foi morto.

Por fim, os policiais encontraram com Mangione um documento escrito à mão. O manifesto tinha cerca de três páginas e expressava a raiva do suspeito contra as empresas de seguro de saúde. Segundo a Associated Press, ele descreveu essas organizações como "parasitárias".

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