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Lula diz esperar encontro com Trump e acredita em solução: 'Vamos colocar os problemas na mesa'

Ao conversar com jornalistas em frente ao hotel onde está hospedado na Malásia, Lula afirmou que “tudo depende da conversa” e demonstrou otimismo quanto a um acordo.

“Não há exigências dele nem minhas. Vamos colocar os problemas na mesa e tentar resolver. Pode ficar certo que haverá uma solução”, declarou.

Donald Trump afirmou que poderia considerar a redução das tarifas sobre o Brasil “sob as circunstâncias certas” e confirmou que se encontrará com o presidente brasileiro neste domingo (26), na Malásia.

“Acredito que sim”, disse Trump a repórteres a bordo do avião da Força Aérea dos EUA quando questionado sobre o encontro com Lula. Durante o embarque para a Ásia, outro repórter perguntou se ele reduziria as tarifas sobre o Brasil. “Sob as circunstâncias certas”, respondeu o presidente americano.

Lula e Trump participarão de reuniões com líderes da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), aproveitando a cúpula para discutir temas econômicos e comerciais bilaterais.

Esse será o primeiro encontro oficial entre Lula e Trump desde o início da crise provocada pelo tarifaço de 50% aplicado pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. E também desde que Trump assumiu a presidência do país norte-americano.

 'Quero provar que houve equívoco'

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Durante essa conversa, Lula solicitou a Trump a revogação das sanções contra autoridades brasileiras e pediu a retirada de uma sobretaxa de 40% para entrada de produtos brasileiros nos EUA, em vigor desde agosto.

A expectativa é que os dois assuntos sejam abordados por Lula no encontro deste domingo.

O petista já deixou claro que é contra qualquer tipo de tentativa de intervenção em países da América do Sul, como tem sinalizado o presidente dos Estados Unidos.

Expectativa do governo brasileiro é que o encontro entre Trump e Lula aconteça no domingo (26/10), às margens da cúpula da Asean na Malásia — Foto: Getty Images

Um dos temas que deve ser abordado na reunião é o tarifaço anunciado pelo presidente Donald Trump a produtos brasileiros — culminando em uma sobretaxa de 50%.

Ao justificar as taxas, o mandatário norte-americano chegou a citar questões econômicas, como um suposto déficit com o Brasil – inexistente de acordo com números oficiais.

Mas também apontou questões políticas relacionadas com o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e "direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos", entre outros.

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