De um lado, Lula afirmou que a América do Sul voltou a ser “assombrada” pela presença militar de uma potência que não pertence à região. Para ele, uma intervenção armada dos EUA na Venezuela seria uma “catástrofe humanitária” e representaria um “precedente perigoso para o mundo”.
"Os limites do direito internacional estão sendo testados. Uma intervenção armada na Venezuela seria uma catástrofe humanitária para o hemisfério e um precedente perigoso para o mundo", acrescentou Lula.
Milei, por outro lado, defendeu a atuação do governo de Donald Trump, afirmando que o cerco à gestão de Nicolás Maduro, na Venezuela, busca “libertar” a população do país.
O presidente argentino acrescentou que a Venezuela “continua padecendo de uma crise política, humanitária e social devastadora”. Ao endossar o discurso de Trump, ele chamou Maduro de “narcoterrorista”.
“A ditadura atroz e desumana do narcoterrorista Nicolás Maduro estende uma sombra escura sobre nossa região. Esse perigo e essa vergonha não podem continuar existindo no continente ou acabarão nos arrastando a todos”, continuou, ao declarar apoio ao envio militar dos EUA.
Ele também determinou um bloqueio total a petroleiros alvos de sanções que entram e saem do país. Em uma rede social, o presidente dos EUA acusou os venezuelanos de roubarem petróleo e terras dos norte-americanos.
Cúpula do Mercosul. Da esquerda para a direita: o presidente do Panamá, José Raúl Mulino; o presidente da Argentina, Javier Milei; o presidente do Paraguai, Santiago Peña; o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente do Uruguai, Yamandú Orsi; e o ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Fernando Aramayo. Foz do Iguaçu (PR), no Brasil, em 20 de dezembro de 2025. — Foto: EVARISTO SA/AFP
A cúpula do Mercosul, realizada neste sábado, reuniu líderes de diferentes correntes ideológicas. Entre os presidentes presentes, a esquerda foi representada por Lula e por Yamandú Orsi, do Uruguai. No campo da direita, estiveram:
- o presidente do Panamá, José Raúl Mulino;
- o presidente da Argentina, Javier Milei;
- o presidente do Paraguai, Santiago Peña.
Além deles, outros representantes, como ministros de Estado, participaram.
Lula busca conversa com Trump
"Não queremos guerra no nosso continente. Todo dia tem uma ameaça no jornal e nós estamos preocupados. Agora, vai chegar o Natal e talvez eu tenha que conversar com Trump outra vez pra saber o que é possível o Brasil contribuir para um acordo diplomático e não para a guerra", afirmou.

Governo Trump sanciona familiares de Maduro e petróleo da Venezuela
Na ocasião, o petista reiterou que pretende focar no diálogo.
"Eu falei pro Trump: 'Oh, Trump, fica mais barato conversar e menos sofrível conversar do que [fazer] guerra. Se a gente acreditar no poder do argumento, da palavra, a gente evita muita confusão na vida dos países'", relatou Lula.
Infográfico mostra cerco dos EUA contra a Venezuela — Foto: Arte/g1

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