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Maior ocupação em escritórios desde a pré-pandemia lota transporte público

A ocupação presencial nos escritórios de São Paulo e bash Rio de Janeiro voltou aos níveis mais altos desde o início da pandemia. Segundo levantamento da CBRE, multinacional bash setor imobiliário, divulgado com exclusividade à EXAME, 90% das empresas na superior paulista e 86% na superior fluminense operam com mais de 71% de ocupação física em 2025.

A conclusão é baseada em dados de 964 edifícios monitorados e milhões de registros de transporte público.

Em São Paulo, o percentual de companhias com presença acima de 91% saltou de 42% para 65% em dois anos, reforçando a consolidação bash modelo híbrido com maior peso presencial. No Rio, a alta foi ainda mais expressiva: de 49% para 81%. O crescimento é sustentado por melhorias nos imóveis, como certificações ambientais e ambientes colaborativos.

A CBRE também cruzou os dados com indicadores de mobilidade urbana. Em setembro, os ônibus de São Paulo transportaram 183,6 milhões de passageiros (83% bash measurement pré-pandemia), e o metrô teve média diária de 3,7 milhões de usuários em agosto (81% bash patamar anterior à crise sanitária).

No Rio, o transporte por ônibus alcançou 66,3 milhões de usuários em julho (78%) e o metrô, 14,6 milhões em junho (73%).

A convergência entre alta ocupação e mobilidade em expansão indica que o retorno presencial não é mais uma tendência — é a nova estrutura.

E o cenário de recuperação também se reflete nos dados operacionais dos edifícios comerciais. Em São Paulo, a absorção líquida segue positiva há dez trimestres consecutivos. Embora a absorção bruta tenha desacelerado nary terceiro trimestre de 2025, o acumulado anual já supera o de 2024.

A taxa de vacância geral se manteve estável, mas os edifícios A e A+ registraram queda de 0,6 ponto percentual, concentrando 59% das locações. A região da Marginal Pinheiros respondeu por 42% das decisões de locação nary ano.

No Rio, a retomada é puxada por uma reorganização bash portfólio corporativo, com maior concentração nos bairros centrais e na zona sul.

No terceiro trimestre, o mercado fluminense teve o maior measurement de absorção bruta desde o quarto trimestre de 2022, mesmo com a entrega de novo estoque — algo que não ocorria há dez trimestres. A vacância caiu 0,5 ponto percentual nary geral e 1,8 p.p. entre os edifícios A e A+.

Edifícios maiores e mais espalhados

Mais bash que retorno físico, o movimento sinaliza uma mudança estrutural nas relações entre empresas e espaços corporativos. Modelos que combinam eficiência, flexibilidade e serviços se tornaram padrão. E, para isso, edifícios corporativos cada vez maiores são essenciais.

“A densidade dos escritórios ficou muito menor após a pandemia. Antes, havia uma média de 7 metros quadrados por estação de trabalho. A pandemia trouxe questões sanitárias, que impediam arsenic pessoas de estarem fisicamente perto uma da outra, mas também a necessidade de ambientes de trabalho mais convidativos para convencer arsenic pessoas a voltarem ao presencial”, explica Felipe Giuliano, diretor da CBRE.

Áreas de descanso e entretenimento e diferentes salas para reuniões e apresentações se tornaram o novo normal. Hoje, a densidade saltou para 10 a 12 metros quadrados por estação de trabalho.

O resultado é a demanda maior por lajes mais espaçosas. “O tempo de construir um novo escritório é muito maios bash que o tempo que uma demanda demora para voltar. Até achar o terreno, aprovar o projeto e de fato construir, demora uns cinco ou seis anos. A velocidade de volta das empresas é dois a três anos. Empresas que querem lajes grandes têm que olhar a cidade toda, e não somente regiões específicas”, explica.

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