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Manifesto defende sistema integrado de prevenção de cheias no RS

Uma análise integrada das formas de proteção contra enchentes nas bacias hidrográficas gaúchas é uma das sugestões contidas na “Manifestação aos porto-alegrenses sobre o sistema de proteção contra inundações de Porto Alegre”. O documento, apoiado por diversos engenheiros, arquitetos e ex-integrantes do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e do extinto Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), ressalta que é necessário estudar a ampliação e o aperfeiçoamento, em nível estadual, de alternativas para os sistemas de proteção contra inundações.

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Uma análise integrada das formas de proteção contra enchentes nas bacias hidrográficas gaúchas é uma das sugestões contidas na “Manifestação aos porto-alegrenses sobre o sistema de proteção contra inundações de Porto Alegre”. O documento, apoiado por diversos engenheiros, arquitetos e ex-integrantes do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e do extinto Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), ressalta que é necessário estudar a ampliação e o aperfeiçoamento, em nível estadual, de alternativas para os sistemas de proteção contra inundações.

O ex-diretor do DEP Vicente Rauber salienta que essa iniciativa contribuiria para atenuar impactos na capital gaúcha de possíveis eventos climáticos semelhantes ao que assolou o Estado recentemente. O engenheiro, que também é autor do livro “Prevenir é o melhor remédio – Sistemas de Proteção contra Inundações e Alagamentos de Porto Alegre”, destaca que já existe um estudo parcial sobre a questão feito pela Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan).

Esse trabalho, detalha Rauber, abordou rios na região Metropolitana como o Gravataí, do Sinos, Arroio Feijó, além do Guaíba. O engenheiro sustenta que agora é necessário ampliar as pesquisas para rios como o Jacuí e o Caí, por exemplo. Segundo o ex-diretor do DEP, os estudos são fundamentais para conseguir mais facilmente a liberação de recursos públicos para obras que serão necessárias para reforçar a contenção de futuras cheias no Estado.

Ele acrescenta que o saneamento é, atualmente, um tema de responsabilidade constitucional dos municípios, entretanto, conforme Rauber, seria viável implementar uma estrutura estadual para integrar as ações de proteção contra inundações. “Mas, drenagens e proteções contra as cheias são ‘patinhos feios‘ que ninguém quer assumir”, finaliza o engenheiro.

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