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Martau, indústria gaúcha de 64 anos, decreta nova falência

A Martau, tradicional fabricante gaúcha de ventiladores e eletrodomésticos, teve nova falência anunciada nesta terça-feira (21). A empresa, que estava em processo de recuperação judicial desde 2023, teve a segunda quebra determinada pela Justiça em quatro anos.A primeira falência havia sido decretada em 2021, porém a medida foi revertida após uma decisão do Tribunal de Justiça e a aprovação da assembleia geral de credores. Neste período, mesmo com a recuperação judicial autorizada, a Martau seguiu com graves dificuldades financeiras de acordo com o administrador judicial da recuperação judicial Fábio Cainelli de Almeida, do escritório Catalise Administradora judicial.

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A Martau, tradicional fabricante gaúcha de ventiladores e eletrodomésticos, teve nova falência anunciada nesta terça-feira (21). A empresa, que estava em processo de recuperação judicial desde 2023, teve a segunda quebra determinada pela Justiça em quatro anos.

A primeira falência havia sido decretada em 2021, porém a medida foi revertida após uma decisão do Tribunal de Justiça e a aprovação da assembleia geral de credores. Neste período, mesmo com a recuperação judicial autorizada, a Martau seguiu com graves dificuldades financeiras de acordo com o administrador judicial da recuperação judicial Fábio Cainelli de Almeida, do escritório Catalise Administradora judicial.

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“A principal razão da falência foi que a empresa não cumpriu nenhum dos pagamentos previstos no plano de recuperação. A Martau estava praticamente paralisada. De janeiro a abril de 2024, a empresa faturou apenas R$ 32 mil. Eles estavam praticamente sem atividade”", destaca.

Entre os motivos citados pelo Tribunal de Justiça para decretar uma nova falência estão o descumprimento do plano de recuperação judicial, atraso do pagamento das custas judiciais, falta de pagamento do passivo fiscal além do descumprimento do pagamento de credores.

A dívida é avaliada em mais de R$ 20 milhões. Espera-se que os bens da empresa, como a fábrica com sede em Porto Alegre, sejam avaliados para entrar em leilão. Os advogados da Martau já entraram com recurso para rever a decisão.

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