O Canva (www.canva.com) é um dos editores mais populares entre os usuários, sendo bastante utilizado para criação de posts, apresentações e artes sem necessidade de domínio de ferramentas profissionais, como o Adobe Photoshop. Mas a ferramenta não é o único serviço do gênero disponível. O Penpot (https://penpot.app), uma plataforma gratuita e de código aberto, também que vem chamando atenção por oferecer recursos avançados de design e prototipagem de forma gratuita. Por isso, testamos as duas plataformas para comparar critérios como recursos, ecossistema, usabilidade e custo-benefício. O Canva mostrou fluidez e rapidez nas criações, com interface bastante intuitiva. Já o Penpot se destacou pela precisão e liberdade criativa, sendo ideal para quem trabalha em equipe ou quer um controle maior sobre cada detalhe do projeto. A seguir, confira o comparativo completo entre as plataformas.
Software gratuito Penpot pode substituir o Canva? Testamos e comparamos; confira — Foto: Reprodução/Júlia Silveira - Usabilidade e experiência
- Custo-benefício
- Recursos de design
- Integração técnica e open source
- Colaboração e trabalho em equipe
- Privacidade e segurança
- Ecossistema e comunidade
Usabilidade e experiência
Interface e recursos do Canva são mais intuitivos — Foto: Reprodução/Júlia Silveira O Canva se destaca quando o assunto é facilidade. Para usar a ferramenta, basta criar uma conta e recorrer a menus e instruções intuitivos. O sistema também pode ser utilizado em português e está disponível em app para desktop e mobile, o que facilita o uso no dia a dia. Já a plataforma do Penpot, embora de fácil cadastro, parece mais técnica. A interface é limpa e moderna, mas exige um pouco mais de familiaridade com conceitos de design. Por outro lado, o serviço oferece liberdade total de customização e não trava durante o uso via navegador, mesmo em projetos grandes. Além disso, importar e exportar arquivos é simples.
Aqui a vantagem do Penpot é evidente: o software é 100% gratuito e open source. Não há planos pagos, limitações de exportação nem barreiras para uso comercial. Já o Canva, embora ofereça uma versão gratuita razoável, ainda restringe recursos importantes, como o redimensionamento automático e alguns elementos premium. A assinatura do serviço custa a partir de R$290 por ano, para uma pessoa. Para quem usa o Canva profissionalmente, o investimento pode valer a pena, mas para quem prioriza a economia e o controle, o Penpot é a melhor opção.
Penpot oferece controle completo sobre vetores e camadas — Foto: Reprodução/Júlia Silveira Enquanto o Canva conta com uma grande variedade de modelos prontos e uma basta biblioteca de elementos, o Penpot entrega um ambiente mais robusto, pensado para quem quer desenhar do zero. O Canva é recomendável para publicações rápidas (como posts, stories, apresentações) e oferece filtros, animações e tipografias em abundância. O Penpot, por sua vez, oferece controle completo sobre vetores, camadas e prototipagem interativa. É possível trabalhar com grids, componentes reutilizáveis e responsividade, o que pode ser útil para quem tem noções de UX/UI.
Integração técnica e open source
O Penpot é pensado para quem entende de código. Ele exporta elementos em CSS, HTML e SVG, permitindo integração direta com repositórios GitHub e plataformas de desenvolvimento. Também é possível instalar e usar o Penpot no seu próprio servidor, o que dá total controle sobre os arquivos e o funcionamento da ferramenta. Já o Canva, por outro lado, é um sistema fechado. Apesar de oferecer integrações com plataformas populares, não há suporte técnico profundo nem liberdade para desenvolvedores. No entanto, segue como a melhor opção para quem não domina programação.
Colaboração e trabalho em equipe
O Penpot possui estrutura mais robusta para trabalhos em colaboração — Foto: Reprodução/Júlia Silveira O Penpot suporta edição simultânea em tempo real, comentários dentro do projeto e controle de versões, sendo uma alternativa para quem trabalha em conjunto com grandes equipes. Além disso, é possível hospedar o próprio servidor e definir permissões de acesso personalizadas dentro da plataforma. O Canva também oferece colaboração, mas de forma mais limitada. Embora permita comentários e coedição, o histórico de versões é básico e depende do plano pago para acesso completo. No entanto, a integração com Slack e Notion é mais fluida do que no app rival.
O Penpot é aberto e tem o código disponível para que qualquer pessoa conferi-lo, o que torna o tratamento dos dados mais transparentes. Além disso, o usuário pode decidir exatamente quem pode acessar cada projeto e manter todos os direitos sobre o que cria. Já o Canva segue as políticas de privacidade comuns do mercado, mas, por ser uma plataforma fechada e centralizada, todo o conteúdo fica armazenado nos servidores da empresa. É seguro, mas oferece menos visibilidade sobre o que acontece nos bastidores.
Canva conta com comunidades globais — Foto: Reprodução/Júlia Silveira O Canva tem uma das maiores comunidades criativas do mundo. O serviço conta com fóruns, cursos, vídeos, grupos e tutoriais em português, além de suporte técnico ativo. As atualizações são frequentes e bem divulgadas. O Penpot ainda está crescendo, mas já conta com uma comunidade engajada no GitHub e fóruns ativos. A documentação técnica é fácil de entender e o plano de futuras atualizações é aberto ao público, permitindo acompanhar de perto como o projeto está evoluindo.
Canva ou Penpot: qual o melhor?
Para quem precisa criar artes bonitas de forma rápida e sem complicação, o Canva ainda é a escolha mais prática. A plataforma se destaca pela simplicidade e pela agilidade no dia a dia. Já o Penpot é recomendado para quem busca controle total sobre o design, mais liberdade criativa e um ambiente técnico pensado para trabalho colaborativo, com a vantagem de ser gratuito e open source. No fim, a decisão depende do perfil e das necessidades de cada pessoa: o Canva atende melhor criadores de conteúdo, enquanto o Penpot é mais indicado para designers que já têm domínio ou trabalham de forma integrada com desenvolvedores.
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