O economista acrescenta que, para o Banco Central, não muda o cenário: "Para o Copom, o foco está em 2026 e 2027, cuja melhoria ainda depende de um maior esfriamento da atividade e do mercado de trabalho. Esperamos início da queda de juros em janeiro, com risco de ficar para março. Os juros devem cair até 12,5% no ano que vem (hoje Selic está em 15%)", arremata.
Alexandre Maluf, economista da XP, vê o IPCA abaixo de 4,5% em breve. "Estamos oficialmente com projeção de 4,7%, mas na nossa planilha já temos 4,57%. Vamos esperar o IPCA-15 de outubro (que sai na sexta) para atualizar", diz.
Maluf afirma que o tarifaço fez um 'favor' no sentido da desinflação para o mundo. Os bens duráveis e semiduráveis que importamos estão mais baratos. A China continua com produção e exportação fortes em um contexto de preços baixos. O preço internacional do petróleo está na mínima desde 2021, na pandemia. Tudo isso ajuda no cenário de desinflação global", afirma.
Maluf explica que o principal risco de alta para a inflação vem dos serviços - que estão rodando acima do teto da meta, em 6,8% em 12 meses - e dos estímulos fiscais dos governos federal e estaduais em ano eleitoral.
"Já temos um mercado de trabalho robusto. Quando aumentam os gastos sobre uma base com ociosidade baixa, isso se reverte em inflação", diz. Já os fatores que contribuem para a queda da inflação são os alimentos, ajudados pela supersafra e a redução dos preços das commodities, e o dólar. "Para 2026, a previsão é de safra grande e clima favorável, com normalização do preço do café", comenta.
Para se ter uma ideia, a inflação de alimentos no domicílio acumula alta de 1,7% de janeiro a setembro de 2025. No mesmo período do ano passado, era o dobro: 3,8%, segundo o IBGE.

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2 semanas atrás
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