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Mercado prevê alta da taxa Selic para maior patamar desde 2006 nesta semana

Para além da próxima reunião, o Comitê reforça que a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta.
Ata da 268ª reunião do Copom

Analistas veem juros básicos justamente em 14,75% ao ano ao fim de 2025. A expectativa representa um corte de 0,25 ponto percentual na projeção apresentada nas últimas 16 semanas. Ainda assim, a projeção aponta para mais uma elevação da taxa Selic no mês de junho, antes do início do ciclo de cortes.

Previsões para a taxa Selic nos próximos anos permanecem estáveis. Os analistas mantiveram inalteradas as expectativas de recuo dos juros básicos em 12,5% ao ano ao final de 2026, 14% projeção consecutiva sem alterações. Para 2027 e 2028, o arrefecimento indica que as taxas serão de 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Selic é principal ferramenta de política monetária contra a inflação. Com o recente avanço dos preços, a elevação dos juros básicos é utilizada como alternativa para limitar o consumo e inibir, consequentemente, segurar a alta do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Por outro lado, as altas tendem a enfraquecer a economia e aumentar o nível de desemprego.

Copom estima que o teto da meta será furado em junho. Com a alteração dos regimes de metas a partir deste ano, o BC antevê que terá a necessidade de se justificar sobre o estouro do IPCA no meio deste ano, quando a inflação acumulada em 12 meses permanecerá acima de 4,5% por seis meses consecutivos.

Como deve ser a inflação

Expectativas mostram a inflação em 5,53% ao final deste ano. A projeção corresponde a uma alta menor dos preços pela terceira vez consecutiva. Na semana passada, a aposta era de alta do IPCA nos 12 meses finalizados em dezembro era de 5,55%. Há quatro, a projeção sinalizava para uma alta de 5,65%.

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