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'Meta é democratizar acesso', diz fundadora de marca de cannabis medicinal

A verticalização nos EUA pode permitir baixar preços e ampliar o acesso, já que o dólar estabilizou e vivemos essa outra realidade de câmbio.Ana Júlia Kiss, fundadora da Humora

A busca é por democratizar o uso e tornar o tratamento mais prático e personalizado para diferentes públicos, disse ela. Segundo Ana Júlia, a empresa se inspira em experiências internacionais, como Estados Unidos, Holanda e Uruguai, mas a escolha pela Califórnia não foi por acaso: o estado é referência por sua legalização e regulamentação consolidadas, além da tradição em produtos de cannabis voltados ao bem-estar, como foco, libido e relaxamento.

A empreendedora explica que a proposta da marca é educar o público e tornar o acesso mais democrático, com uma comunicação mais próxima e informativa. "A Humora é a primeira marca no Brasil focada em cannabis para o bem-estar: dormir melhor, libido, sociabilidade, ansiedade social, agorafobia, esse tipo de coisa", disse ela.

Em 2024, a marca lançou o Humora Boreal, em formato de goma e com tetrahidrocanabinol (THC) na composição. O produto pode ser usado para ansiedade, alívio de dores, melhora da sociabilidade e foco. Segundo Ana Júlia, as formulações da startup foram validadas por médicos brasileiros.

O estoque da Humora fica em Miami (EUA), já que é proibido por lei ter estoque do produto no Brasil. Para comprar, é preciso ter receita médica e autorização da Anvisa. A empresa ajuda o cliente com a consulta médica e documentação.

Embora o discurso sobre o uso da cannabis para bem-estar ganhe força no mercado, ainda há divergências sobre sua eficácia e segurança nessas aplicações. Para Ana, no entanto, o futuro do setor passa por integrar saúde mental e qualidade de vida, e por superar o estigma histórico que ainda cerca a planta.

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