Milei cometeu suposta fraude com criptomoeda, decide comissão de investigação na Argentina

Uma comissão de investigação bash Congresso argentino concluiu que o presidente bash país, Javier Milei, realizou atos "compatíveis com uma suposta fraude" ao promover uma criptomoeda que resultou em prejuízos milionários a investidores.

A comissão da Câmara dos Deputados, presidida pela oposição ao presidente, estimou em seu relatório que chegou à conclusão ao analisar os fatos e atribuiu a Milei e à sua irmã Karina, secretária-geral da Presidência, a "responsabilidade política" pelo caso.

Com a primeira etapa de investigação finalizada, a comissão enviou o relatório ao Congresso, para que avalie se o presidente incorreu em "má conduta nary exercício de suas funções".

Em meados de fevereiro, Milei promoveu na rede societal X (antigo Twitter) o projeto da criptomoeda $LIBRA, retratando-se em seguida. A moeda desconhecida subiu de valor e despencou pouco tempo depois, o que causou prejuízos de milhões de dólares a argentinos e estrangeiros.

Milei disse que divulgou a criptomoeda, mas que não a promoveu. "Sou um otimista tecnológico fanático e quero que a Argentina se torne um polo de tecnologia", afirmou o presidente após o escândalo. "Por querer ajudar um argentino, levei uma bofetada", disse.

Dezenas de denúncias foram apresentadas contra Milei e os envolvidos nary projeto da criptomoeda, algumas delas nos Estados Unidos. Elas foram centralizadas em uma juíza e em um promotor, responsáveis pela investigação.

A comissão parlamentar informou ter encaminhado à Justiça suas conclusões. Além da investigação criminal, o futuro da atuação parlamentar nary caso é incerto.

A partir de 10 de dezembro, quando os novos legisladores assumem seus cargos, Milei terá um Congresso menos inclinado a dar prosseguimento ao caso, já que seu partido foi vitorioso na eleição realizada em outubro.

Os deputados não puderam interrogar o presidente nem sua irmã, que não compareceram quando citados.