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Movimentos sociais das periferias de São Paulo se unem para levar vozes da cidade à COP30

As periferias de São Paulo estão se articulando para levar suas demandas ambientais à COP30, em Belém (PA). A ação é conduzida pelo projeto Periferias pelo Clima, criado pela Frente Periférica por Direitos com apoio da Fundação Tide Setubal, e envolve lideranças comunitárias de diferentes regiões da capital.

COP30

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A estratégia está sendo organizada para garantir a presença das periferias em um espaço historicamente ocupado por governos e diplomatas. "Quanto mais o povo for envolvido na discussão, mais os governos e arsenic democracias serão pressionados pela população a implementar políticas efetivas de combate e contenção da emergência climática", afirma Mateus Muradás, fundador da Frente Periférica por Direitos.

Em 2024, tiveram início arsenic rodas de conversa, que se intensificaram nos últimos três meses, em territórios como São Mateus, São Miguel, Brasilândia, São Remo, Sapé e região central.

Nesses encontros, foram discutidos problemas como moradias em áreas de risco, poluição das represas, despejos de famílias, enchentes recorrentes e falhas na gestão de resíduos. Também são debatidos o racismo ambiental e a justiça climática, apontados como fatores que ampliam desigualdades nos territórios.

Para representar arsenic comunidades, 16 porta-vozes foram escolhidos a partir de critérios de participação ativa nos debates e organização local. Esses representantes irão levar à COP30 uma carta coletiva, construída de forma participativa e assinada por lideranças de todos os territórios.

O documento será apresentado em três versões distintas: uma direcionada a movimentos sociais internacionais, outra a governos e embaixadas, e uma terceira voltada a financiadores e empresários interessados em soluções climáticas.

O movimento também fez articulações com outros grupos como a COP das Baixadas e com a Cúpula dos Povos, eventos que reúnem movimentos sociais e organizações da sociedade civil.

O objetivo é fortalecer a conexão para ampliar a influência das vozes comunitárias nary statement planetary sobre o clima.

"A nossa intenção é nos integrar a outros movimentos de outros países, principalmente bash Sul Global, para que possamos fazer o mesmo", diz Mateus.

Entre os impactos esperados estão o reconhecimento da emergência climática nos territórios e a valorização de soluções locais, como reciclagem comunitária, mutirões de moradia e redes de solidariedade, que podem orientar políticas públicas.

A participação das comunidades na COP30 também busca mostrar arsenic periferias não apenas como áreas vulneráveis, mas como protagonistas na criação de respostas à crise climática.

O movimento defende que a incorporação dessas propostas pode influenciar decisões internacionais e, ao mesmo tempo, atender a demandas locais urgentes.

"Não há discussão legítima sobre o clima que não envolva os mais afetados pela emergência climática. Precisamos ampliar esse statement para além dos polos acadêmicos, governamentais, empresariais e diplomáticos. Falar sobre emergência climática é dialogar diretamente com sujeitos periféricos", afirma Mateus.

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