Frio e vestuário têm relação proporcionalmente indireta nas vendas. A temperatura despenca, como os gaúchos presenciam esta semana, e a demanda por roupas de inverno sobe. Este ano não dá para reclamar, sinalizaram lojistas à coluna Minuto Varejo. "Já vendemos 4.900 peças térmicas entre calças, blusas e bodies (macacões)", conta Luciana Pozza, dona com a irmã Adriana da Catarinense Criança. Pesquisa do Sindilojas de Porto Alegre atestou que um terço dos comerciantes de itens ligados ao inverno registram "movimento alto". Já 41% citam um "movimento "médio". Na hora do caixa, 30% diz que têm mais comercialização, enquanto 40% apontam situação igual a de 2024, que teve, no pós-enchente, reposição de peças (perdidas para as águas ou doadas para atingidos pelo evento climático). Segundo o sindicato, os participantes citaram tíquete médio de R$ 320,82, o que reforça a estação como fonte de mais receita mas porque as peças custam mais. Aliás, este ano o valor para o comércio teria subido 40%, em repasse da indústria e formação de preço final.
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Frio e vestuário têm relação proporcionalmente indireta nas vendas. A temperatura despenca, como os gaúchos presenciam esta semana, e a demanda por roupas de inverno sobe. Este ano não dá para reclamar, sinalizaram lojistas à coluna Minuto Varejo. "Já vendemos 4.900 peças térmicas entre calças, blusas e bodies (macacões)", conta Luciana Pozza, dona com a irmã Adriana da Catarinense Criança. Pesquisa do Sindilojas de Porto Alegre atestou que um terço dos comerciantes de itens ligados ao inverno registram "movimento alto". Já 41% citam um "movimento "médio". Na hora do caixa, 30% diz que têm mais comercialização, enquanto 40% apontam situação igual a de 2024, que teve, no pós-enchente, reposição de peças (perdidas para as águas ou doadas para atingidos pelo evento climático). Segundo o sindicato, os participantes citaram tíquete médio de R$ 320,82, o que reforça a estação como fonte de mais receita mas porque as peças custam mais. Aliás, este ano o valor para o comércio teria subido 40%, em repasse da indústria e formação de preço final.
"O otimismo prevalece entre os varejistas: 65% acreditam que as vendas aumentarão até o fim do inverno", aponta, em nota, a entidade. Luciana já vendeu 1,4 mil unidades de blusas básicas, mas podia ter sido mais. "Vendemos tudo que tinha. Como o fornecedor atrasou a entrega, perdemos algumas vendas no final de maio. Mas se não faz frio, morro abraçada nesses produtos", contrasta a lojista, sobre a gangorra da estação. As três lojas têm alta de quase 20% na venda em junho frente ao mesmo mês de 2023. A lojista não considera 2024 devido ao drama da cheia, que afetou o negócio, com unidades também nos bairros Azenha e Moinhos de Vento. "O frio é um dos melhores vendedores. A venda sempre aumenta quando tem mais frio, que veio bem forte. Não dá para se queixar", atesta Esther Herman, dona da Rosa Paulina, de moda feminina, citando que as clientes estão repondo peças, mais do que em 2024, e avisa que o estoque começa a ficar limitado. "Em julho, não compramos mais (peças da estação)", observa Ester.
Em Santa Cruz do Sul, Janaína Mainardi Pires, gestora da Casarão Verde, com filial em Candelária, resume: "Temperatura bem definida é igual a sucesso de vendas. Estamos surfando na onda do friozão. Bom demais! O comércio sorri". A lojista descreve o inverno como "um tanto sufocante para os gestores das lojas de roupas". "Enquanto não esfria bem, as coisas não acontecem 100%. Inteligência emocional é o nome do jogo!", define a gestora do Casasão Verde. Para o presidente do sindicato, Arcione Piva, as percepções das lojistas indicam que o setor consegue superar limitações, entre elas a alta da inadimplência e dos juros. "O setor consegue impulsionar o tíquete médio e manter boas expectativas para a estação", avalia Piva, em nota. A pesquisa do SindilojasPOA mapeou como o segmento lida com estoques da estação. Controle de unidades estocadas (35%), operar com "o suficiente" (21%), mais peças (13%) e histórico de vendas (13%) foram as ações mais citadas. Os itens mais buscados são casacos e jaquetas (38,7%), em roupas; botas (48,6%), nos calçados; echarpes e mantas (40%), campeãs nos acessórios; e edredons e cobertores respondem por mais de 50% das vendas em itens para casa.

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