Integrante do Hamas desde a sua fundação, na década de 1980, Hayya, de 64 anos, opera fora de Gaza e é um dos cinco membros que restaram no Conselho Político do movimento. Ajudou a planejar os ataques de 7 de outubro de 2023 em Israel, que mataram 1.200 pessoas e fizeram 251 reféns.
O massacre, que desencadeou a guerra que perdura em Gaza, é classificado por ele como “motivo de orgulho e uma grande conquista que seria ensinada às futuras gerações de palestinos”.
Como interlocutor do grupo no exterior, Hayya apoia fortemente as relações com o Irã e tentou articular o envolvimento do regime no massacre de 7 de outubro. Costuma dizer que os atentados trouxeram de volta a questão palestina à cena internacional.
Pode-se dizer que o negociador do Hamas é um sobrevivente das ações perpetradas por Israel, que já deu provas de que gostaria de vê-lo morto. Era o principal alvo do ataque em Doha em setembro, quando perdeu o filho Hummam.
No ano passado, Hayya escapou da morte em Teerã, na operação israelense que vitimou o então líder do Hamas, Ismail Haniyeh. Perdeu dois filhos, uma nora e três netos em bombardeios realizados em 2008 e 2014.
Antes de desembarcar no Cairo, no domingo, para negociar o plano de 20 pontos do governo Trump para o fim da guerra em Gaza, Hayya reapareceu desafiador num vídeo, afirmando não fazer distinção entre os filhos e as crianças mortas por Israel.
“Rezamos para que o sangue deles seja o caminho para a vitória”, afirmou.
Hayya tem vasta experiência como negociador. Nos últimos dois anos, ele participou de todas as conversas para o cessar-fogo em Gaza. Na rodada que se realiza no Egito discute-se as bases do plano do governo Trump para o cessar-fogo: libertação de todos os reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, o desarmamento do Hamas e a reconstrução de Gaza.
Numa rara entrevista, ao fim do segundo dia de negociações, Hayya disse não confiar em Israel e exigiu garantias reais para a retirada das tropas em Gaza. A recíproca também parece funcionar no campo oposto.

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