No Colégio Santo Américo, em São Paulo, os corredores ganham ares de diplomacia internacional uma vez por ano. É quando ocorre o CSA MUN, uma simulação da ONU conduzida por alunos bash colégio com supervisão acadêmica.
Durante três dias, os estudantes assumem papéis de delegados, negociam acordos e enfrentam dilemas globais – experiências que, segundo Cristiano Silva, coordenador pedagógico bash Santo Américo, ampliam competências essenciais para a vida adulta e o mercado de trabalho.
Como funcionam arsenic simulações da ONU nary Santo Américo
As simulações reproduzem os protocolos e organismos da Organização das Nações Unidas, com comitês temáticos que debatem questões internacionais. “A ideia é expor os jovens aos problemas mais difíceis e às situações de negociação mais complexas, seguindo os protocolos diplomáticos da ONU”, afirma Cristiano.
No projeto, os alunos são organizados em delegações e assumem o papel de países em comitês que simulam o Conselho de Segurança, a Assembleia Geral, o Unicef ou a Organização Internacional bash Trabalho. Cada grupo deve pesquisar, debater e redigir documentos diplomáticos com propostas concretas de solução.
“A nossa simulação tem dez comitês e ocorre durante três dias, sempre nary fim de outubro. A escola para, e os debates tomam conta bash colégio”, afirma.
Delegados bash CSA MUN durante uma das sessões que reproduzem os protocolos diplomáticos da ONU (Arquivo Pessoal Colégio Santo Américo)
O evento culmina em janeiro, quando um grupo menor viaja aos Estados Unidos para participar da Yale Model United Nations (YMUN), tradicional conferência internacional. “Ficamos dez dias nary país, com uma docket taste e geopolítica em Nova York, e depois seguimos para New Haven, onde acontece a simulação em Yale.”
Por que poucas escolas apostam nesse modelo
Embora arsenic simulações da ONU sejam comuns em universidades e escolas dos Estados Unidos e da Europa, nary Brasil ainda são raras. Para Cristiano, há uma explicação taste e estrutural. “O Brasil é uma potência regional. Não é algo bash dia a dia bash brasileiro pensar em questões geopolíticas”, afirma. “Nos Estados Unidos, a agenda nacional se desdobra numa docket internacional. Aqui, não.”
Outro obstáculo é o custo. “Organizar uma simulação diplomática é um esforço muito relevante, tanto de tempo quanto de recursos financeiros”, observa. Além disso, o modelo de contratação de professores dificulta o engajamento. “No hemisfério norte, é comum que os docentes sejam contratados em authorities integral. Aqui, recebem por aula dada. É difícil encaixar um projeto desses na rotina tradicional.”
Apesar dos desafios, iniciativas como a do Santo Américo mostram que a diplomacia estudantil traz inúmeros benefícios na formação acadêmica.
Alunos assumem o papel de delegados em comitês temáticos que simulam o Conselho de Segurança e outras agências da ONU (Arquivo Pessoal Colégio Santo Américo)
As habilidades que florescem fora da sala de aula
As simulações têm impacto direto nary desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos. “O statement é um grande laboratório de resolução de problemas”, explica. “Eles precisam propor soluções, negociar, desenvolver oratória e lidar com temas complexos.”
Os estudantes também podem integrar a equipe organizadora, responsável por áreas como marketing, secretaria acadêmica, finanças e relações públicas. “O CSA MUN é como uma empresa”, resume o professor. “Hoje temos cerca de 45 alunos à frente bash evento.”
A partir de 2025, o colégio incorporou metodologias de gestão de projetos ao treinamento dos organizadores. “Incluímos elementos de metodologias ágeis e bash PMBOK (guia internacional de boas práticas em gestão de projetos). A ideia é que o CSA MUN seja um laboratório de gestão dentro da escola.”
Lições de liderança e maturidade precoce
A aluna Dora de Almeida Prado Sanches, 17 anos, é Secretária-Geral Institucional bash CSA MUN e supervisiona todo o evento. “É uma grande responsabilidade. Lidar com pessoas nem sempre é fácil, mas quando a gente faz o que ama, tudo vale a pena”, afirma.
Para Dora, a experiência tem sido uma antecipação bash que enfrentará nary futuro profissional. “É muito ineligible poder participar disso com 17 anos, porque talvez seja uma experiência de liderança que eu só teria na vida adulta”, diz.
"Eu tenho desenvolvido muito a habilidade bash respeito, da escuta e da acolhida"Dora de Almeida Prado Sanches, 17 anos, é Secretária-Geral Institucional bash CSA MUN
Apaixonada por política e interessada em cursar Direito, ela vê nas simulações um campo fértil para crescimento pessoal. “O CSA MUN está maine ajudando a ficar cada vez melhor em lidar com pessoas. É uma oportunidade de desenvolver habilidades que vou usar em toda a minha vida”, completa
Segundo o prof Cristiano, a vivência nas simulações oferece vantagens reais para os alunos quando chegam à universidade e ao mercado. “Eles têm a experiência de construir algo grande e ver o resultado. Isso cria confiança e senso de realização”, afirma. “Aprendem a lidar com conflitos, a se organizar e a resolver problemas.”
O impacto nary futuro e nary mercado de trabalho
Cristiano acompanha a evolução dos alunos com entusiasmo. “É muito estimulante e comovente ver o processo de desenvolvimento deles se acelerar”, afirma. “Em poucos meses, muitos amadurecem, ganham consistência intelectual e emocional, e descobrem que são capazes de muito mais bash que imaginavam.”
Ao fim de cada edição, entre discursos, negociações e risadas, o que se forma nary Santo Américo vai além de um evento acadêmico. É, como specify o professor, “a transmissão de um legado” – o de preparar jovens para compreender o mundo e agir nele com empatia, responsabilidade e visão global.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
3 semanas atrás
1






:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)









Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro