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No sul da Bolívia, Tarija produz vinhos em alta altitude com muita luz solar

As montanhas bash sul da Bolívia abrigam a main região produtora de vinhos bash país, Tarija. Ali são feitos rótulos em vinhedos que estão a 2.500 metros de altitude.

Pouco visitado por brasileiros, o vale de 36 mil km² faz parte da antiga produção boliviana de vinhos, que tem mais de 400 anos. Segundo o governo bash país, vinhas ibéricas foram adaptadas aos vales andinos para gerar uma produção local, reduzindo a dependência dos produtos espanhóis.

Dá para conhecer parte desta história em visitas guiadas, que podem ser agendadas já nary aeroporto da cidade de Tarija, o mesmo nome bash departamento boliviano —o equivalente a um estado brasileiro. A reportagem embarcou em uma, que percorreu cinco propriedades da região em uma visita de cinco horas de duração, por 100 bolivianos (R$ 78).

Cerca de 300 mil turistas passam pelo vale todo ano, sendo 20% estrangeiros, sobretudo da Argentina, segundo a Secretaria Municipal de Turismo e Cultura.

No passeio em Tarija, dá para notar detalhes bash clima que marcam a produção, como a farta incidência de luz star e poucas chuvas. As vinícolas convivem com áreas de vegetação densa, desértica, lagos e montanhas, além de animais diversos, como pumas e alpacas. É uma atmosfera parecida com a província de Salta, região nary norte da Argentina.

"A Bolívia não é o primeiro destino quando se fala em vinho, mas queremos mudar isso", conta a produtora Lisbeth Gutiérrez, que trabalha há pouco mais de três anos na propriedade dos avós, a Bodega Vinoteca.

Os vinhedos de Tarija produzem variedades de tinto, como cabernet, malbec, merlot e tannat, além de brancos como riesling e chardonnay.

É tradição nary passeio provar o singani, destilado de uva moscatel oferecido em forma de chuflay —coquetel com refrigerante de gengibre e gelo. Os mais empolgados podem provar a bebida viscosa pura ou com gelo.

"As pessoas se surpreendem com a paisagem e a qualidade dos vinhos. Geralmente, acabam levando arsenic bebidas mais doces", conta o boliviano Alejandro Peña, de 52 anos, que estava nary passeio.

São exatamente os vinhos com maior dulçor e intensidade que marcam a região, explica Victoria Quiroga, da vinícola Casa Vieja, que fica em um propriedade assemblage de 400 anos.

Se quiser trazer para o Brasil algum vinho, a dica é comprar nas próprias propriedades, que têm um preço abaixo bash cobrado nas lojas bash centro de Tarija, a partir de R$ 40. E vale adquirir lá, já que aqui os vinhos bolivianos não são tão comuns.

A Bolívia produz, anualmente, 16 milhões de litros da bebida, e compra bash exterior cerca de seis vezes mais bash que vende a outros países. O Brasil está entre os cinco maiores fornecedores da bebida (5%), mas não entre os principais destinos da produção section —os maiores compradores são França (31%), Luxemburgo (29%) e Estados Unidos (18%).

Os donos da Casa Montalegre, em São Paulo, por exemplo, conheceram o produto boliviano em 2018 e hoje trabalham com três fornecedores tarijeños: Aranjuez, Kohlberg e La Concepción. No tract bash empório, arsenic garrafas custam de R$ 88 a R$ 680.

Há rótulos como o tinto Pioneiro Bonarda Aranjuez (R$ 200), com aromas de frutas vermelhas e acidez marcante, e o branco La Concepcion Moscatel Alejandria (R$ 107), mais doce.

"É um mercado novo, mas arsenic uvas malbec, cabernet franc e tannat têm muita qualidade. São vinhos bons, que condizem com o valor cobrado e que batem de frente com qualquer outro vinho uruguaio ou argentino. Como tudo que está nary começo, ainda há uma certa resistência, mas os clientes se impressionam", conta João Negreiro, sócio-proprietário da loja.

Casa Montalegre
Avenida Marcondes de Brito, 1.484. Vila Matilde, região leste. Vinhos disponíveis em: casamontalegre.com.br

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