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"Nossos cabeças brancas vendem demais", diz Meisler, fundador da Reserva

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Varejista que ainda é resistente a contratar pessoas mais velhas para funções como de vendedor deve prestar atenção ao exemplo de uma das marcas icônicas de vestuário masculino e jovem no Brasil. Rony Meisler, fundador da Reserva, foi claro, em meio ao Fecomércio-RS Debate, nesta terça-feira (27): ”Nossos cabeças brancas, como carinhosamente os chamamos, vendem demais”.Meisler justificou que pessoas mais velhas levam produtividade e método e visão de direcionamento de carreira. Segundo ele, o que poderia ser inicialmente um viés social, para combater o etarismo (preconceito da idade), a abertura e contratação de pessoas mais velhas se mostrou "comercialmente vantajoso". Lojas com equipes com integrantes acima de 50 anos vendem mais.

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Varejista que ainda é resistente a contratar pessoas mais velhas para funções como de vendedor deve prestar atenção ao exemplo de uma das marcas icônicas de vestuário masculino e jovem no Brasil. Rony Meisler, fundador da Reserva, foi claro, em meio ao Fecomércio-RS Debate, nesta terça-feira (27): ”Nossos cabeças brancas, como carinhosamente os chamamos, vendem demais”.

Meisler justificou que pessoas mais velhas levam produtividade e método e visão de direcionamento de carreira. Segundo ele, o que poderia ser inicialmente um viés social, para combater o etarismo (preconceito da idade), a abertura e contratação de pessoas mais velhas se mostrou "comercialmente vantajoso". Lojas com equipes com integrantes acima de 50 anos vendem mais.

“Daqui a pouco a molecada não vai ter mais vez”, brincou o fundador da Reserva, que deixou o comando da Reserva em fim de 2024. "Depois de um tempo, até pais de amigos meus levavam currículo para se candidatar a vagas", citou, arrancando risos do público. 

O painelista abriu a sessão avisando: "não vim para dar exemplo, mas contar histórias". O presidente da federação, Luiz Carlos Bohn, observou que o convidado de nova edição do Debate traz boas referências de uma marca que é sucesso e pode ser referência para varejistas: "É uma pessoa inspiradora. Quando alguém faz diferente, como ele, precisamos trazer para cá para inspirar mais gente".

Para a plateia da Fecomércio-RS, Meisler fez uma devotada defesa do vendedor. “Eles puxam o Brasil", mas admitiu que muitos têm vergonha de estarem na atividade. "É um cargo temporário, deve ser a segunda maior função no País", assinalou. Ele aproveitou e citou como é a política na empresa, com salários que vão de R$ 4 mil a mais de R$ 6 mil.

"Temos uma premiação de R$ 30 mil por bimestre para quem entrega a melhor história de encantamento do cliente", citou. Depois, arrematou sobre o que é a venda em uma varejista: "Não é uma corrida de 10 mil metros rasos. Venda ';e uma maratona de vida".   

Mas como Meisler mesmo disse, ao conversar com a coluna Minuto Varejo pouco antes do painel, empreendedor que é empreendedor não para. Ele e outros fundadores da Reserva montaram um novo negócio, mas focado em saúde e bem-estar. Sobre o que ele levou de referência da trajetória e aprendizados na marca de vestuário, ele frisou que segue "os mesmos valores Reserva".

"Os valores de uma companhia são os mesmos dos seus fundadores. Não há valor do profissional e pessoal. São eles o sonho é bom e grande, a mente é aberta e o comprometimento é tanto com pessoas como com resultados".  

Sobre a lida varejista, Meisler valorizou a experiência do cliente na relação com a marca a na loja, que é um dos trunfos da Reserva. "Varejo é experiência e cada vez mais. Com o advento de inteligência artificial (IA) e outras mudanças, tudo vai se commoditizar. A marca é o novo petróleo. Quanto mais experiência entregarmos - e só os seres humanos conseguem -, mais a gente se destaca. Tem de olhar a jornada do cliente e entupir ele com experiência positiva melhor", incentivou. "É o efeito exponencial da experiência", repetiu o conferencista. 

Outro recado foi sobre o fluxo do consumidor que já conhece e compra a marca. Segundo o empreendedor, a média é de 6,7 vezes no ano que o cliente retorna, antes quase 2% do setor. "Não tem de querer ser a loja onde vai o cliente, mas a loja onde ele volta. É mais barato", justifica Meisler, sobre um assento que tem pautado muitos encontros do setor. Na última Feira Brasileira do Varejo (FBV), o tema do custo de aquisição de clientes foi pautado, com reforço que fidelizar e valorizar quem já está na carteira deve ser prioridade.

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