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O que é o Signal, aplicativo citado por Fux em julgamento da trama golpista

De acordo com relatório da Polícia Federal (PF), o aplicativo foi usado por militares para trocar informações sobre autoridades, como o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Mas, afinal, o que é Signal?

O Signal é um aplicativo com foco em privacidade e segurança. Para isso, ele usa um protocolo de criptografia de ponta a ponta, em que ninguém fora da conversa pode interceptar a troca de mensagens. O padrão criado pela plataforma foi adotado pelo WhatsApp em 2016.

Assim como outros aplicativos, o Signal permite enviar mensagens, áudios e figurinhas, além de fazer chamadas de vídeo.

Mas alguns recursos, como o que impede que alguém te encontre pelo número do celular, atraem o interesse de quem precisa de mais privacidade, como informantes, jornalistas e ativistas de direitos humanos, por exemplo.

Figuras como o bilionário Elon Musk, dono do X, da SpaceX e da Tesla, e Edward Snowden, ex-agente da Agência Nacional de Segurança que revelou a existência de um programa de espionagem massiva nos Estados Unidos já recomendaram o Signal.

Lançado em 2012, o serviço é mantido pela Signal Foundation, organização sem fins lucrativos criada em fevereiro de 2018. A entidade diz que sua missão de "proteger a liberdade de expressão e permitir uma comunicação global segura por meio de tecnologia de privacidade de código aberto".

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No grupo, membros do alto escalão do governo Trump discutiam planos de guerra contra rebeldes houthis, no Iêmen.

As informações foram divulgadas pelo editor-chefe da revista americana "The Atlantic", Jeffrey Goldberg, que foi incluído no grupo.

"Eu não conseguia acreditar que a liderança da segurança nacional dos Estados Unidos iria comunicar no Signal sobre planos de guerra iminentes", escreveu Goldberg, que foi incluído em um grupo com o secretário de Estado, o secretário de Defesa e até o vice-presidente dos EUA.

O episódio foi descrito como "uma falha extraordinária" de segurança pelo jornal americano The New York Times.

O uso do aplicativo dentro da Casa Branca tornou-se mais recorrente em 2024, principalmente depois que o Serviço Secreto alertou que a China e o Irã estavam hackeando a Casa Branca.

Ainda de acordo com a Associated Press, há relatos de que autoridades importantes do governo Biden — como a vice-presidente Kamala Harris, o secretário de Defesa Lloyd Austin e o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan — usavam o Signal para discutir planos sensíveis, como as autoridades do governo Trump fizeram.

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