O que fazer quando o notebook trava? 7 dicas infalíveis para ressuscitá-lo

Com alguns procedimentos simples, é possível recuperar o computador e entender o que provocou o travamento. A seguir, confira o índice com os pontos que serão abordados na matéria.

O primeiro movimento é simples: entender se o travamento é geral ou pontual. Muitas vezes, apenas um programa travou e atrapalhou o restante da experiência. Quando isso acontece, o Windows e o macOS continuam funcionando por trás da interface congelada. Basta identificar essa diferença para poupar tempo e evitar ações mais drásticas.

Observe se o mouse ainda responde, mesmo com atraso. Tente clicar na barra de tarefas ou alternar janelas com comandos básicos do teclado. Se alguma reação acontece, mesmo que lenta, isso indica que o sistema não desabou por completo. Esse é o melhor dos cenários.

Se cada ação responde de forma desigual, mas não totalmente travada, é quase certo que o problema está em um aplicativo específico. Com essa informação, fica mais fácil agir de forma direta, evitando um desligamento forçado que poderia comprometer arquivos abertos.

Em vários casos, o notebook congela porque está sobrecarregado. Pode ser um arquivo pesado, um navegador com muitas abas abertas, um jogo rodando no limite ou até uma atualização em segundo plano. Nesses momentos, insistir nos comandos só piora o travamento.

Deixe o notebook respirar. Aguarde alguns segundos ou até alguns minutos, dependendo da tarefa que estava em andamento. O processador pode estar tentando resolver algo crítico, e não mexer em nada permite que ele complete o processamento sem novos conflitos.

Se você sente que a máquina está quente ou escuta os coolers trabalhando no máximo, isso reforça a hipótese de sobrecarga. Esperar é, literalmente, a ação mais eficiente nesses casos. Se o sistema se recuperar sozinho, o risco de perda de dados cai drasticamente.

Depois de esperar, teste novamente os comandos. Veja se o mouse move, se o teclado responde e se o sistema reconhece ações simples como abrir o "Gerenciador de Tarefas" ou o "Monitor de Atividade". Esses sinais mostram que ainda há vida no notebook.

Caso o clique funcione, tente alternar entre janelas usando atalhos do teclado. No Windows, experimente Alt + Tab. No macOS, tente Command + Tab. Se o sistema mostrar as janelas abertas, ele não está congelado completamente. Isso significa que você ainda pode agir de forma cirúrgica.

Essa etapa é determinante, pois separa os dois caminhos possíveis: fechar o aplicativo defeituoso ou partir para uma reinicialização completa. Quanto mais sinais de resposta você encontrar, maiores são as chances de evitar medidas drásticas.

Com o mínimo de controle recuperado, feche o aplicativo que travou. No Windows, abra o Gerenciador de Tarefas com a sequência no teclado Control + Shift + Esc e procure pelo programa com status de "não respondendo". No macOS, abra o Monitor de Atividade pelo Launchpad e selecione o processo problemático.

Ao identificar o software que travou, finalize o processo. Isso libera a memória que estava retida e devolve a estabilidade ao sistema. Na maior parte das vezes, o computador volta ao normal imediatamente após a ação. É uma forma segura de interromper o erro sem desligar a máquina.

Se o mesmo app trava repetidas vezes, pode ser um sinal de que está desatualizado ou pesado demais para seu hardware. Nesse caso, vale reinstalar, atualizar ou até buscar outro programa equivalente mais leve.

Quando nada responde, a reinicialização é inevitável. Aperte o botão de energia e mantenha pressionado até que a tela apague. É o chamado desligamento forçado, usado apenas quando o sistema não oferece alternativa. Depois, ligue o notebook normalmente.

Ao reiniciar, o sistema limpa recursos presos, reorganiza a memória e volta ao estado estável. A perda de arquivos depende do que estava aberto e do comportamento de cada programa, mas softwares como Microsoft Word, Excel e PowerPoint geralmente recuperam versões recentes.

Evite recorrer sempre ao desligamento forçado. Ele resolve na hora, mas pode gerar problemas maiores no longo prazo. Use apenas quando não houver resposta alguma, nem dos comandos básicos de teclado.

Assim que o notebook voltar, deixe o sistema completar a inicialização sem abrir vários aplicativos ao mesmo tempo. Procure mensagens de recuperação automática de documentos e finalize esse processo antes de avançar.

Verifique também se houve algum erro registrado na inicialização. O Windows e o macOS podem alertar sobre falhas específicas, arquivos corrompidos ou problemas de energia. Essas mensagens são pistas valiosas para entender a causa do travamento.

Se o computador exibir opções de reparo automático, siga as instruções. Esses recursos restauram arquivos críticos e corrigem erros de inicialização que podem ter provocado o congelamento. Concluir essa etapa reduz a chance de o problema reaparecer.

O Windows oferece uma ferramenta pouco conhecida, mas que ajuda muito a entender exatamente o que aconteceu: o "Monitor de Confiabilidade". Basta buscar por confiabilidade no menu iniciar e abrir o painel. Lá, você encontra um histórico gráfico dos erros do sistema.

O relatório mostra aplicações travadas, falhas de hardware e atualizações recentes. Ao cruzar a data e o horário do congelamento com os registros listados, fica mais fácil descobrir o que causou o problema. Também é possível obter códigos de erro úteis para consulta.

Se você perceber que o travamento começou depois de instalar um programa ou fazer uma atualização, pode desinstalar esse item ou restaurar o sistema para um ponto anterior. Essa é uma das formas mais eficientes de eliminar travamentos recorrentes.

Assista no vídeo abaixo: notebook com formigas? Saiba como evitar — ou se livrar delas