Do ponto de vista das companhias, é uma janela de oportunidade para anunciar o pagamento de dividendos antes do início da tributação de acionistas, repleta de armadilhas e decisões tomadas às pressas.
Para o governo, é uma forma de ampliar a arrecadação e alegadamente corrigir distorções históricas. O resultado é um cenário inédito: uma corrida bilionária que revela a transição entre a era da isenção que vigorava desde 1995 e a volta da tributação sobre esse tipo de rendimento.
Até agora, os anúncios somam mais de R$ 68 bilhões, dos quais cerca de R$ 35 bilhões são dividendos extraordinários. Analistas estimam que o total pode chegar a R$ 85 bilhões até o fim do ano. O Itaú Unibanco anunciou R$ 23,4 bilhões em proventos extraordinários, a Vale divulgou R$ 15,3 bilhões, a Petrobras confirmou R$ 12,2 bilhões, enquanto a WEG liberou R$ 7,1 bilhões e a Axia (ex-Eletrobras) divulgou R$ 4,3 bilhões.
A lista cresce a cada dia: Itaúsa (holding), empresas do setor industrial, como Ultrapar e Unipar, e do setor imobiliário, Even, Trisul, Eztec, Cyrela, Direcional e Lavvi. Em alguns casos, conselhos aprovaram pagamentos que devem se estender até 2028, aproveitando a regra de transição da lei.
A contabilidade do balanço que não está pronto
A primeira casca de banana é que as empresas estão declarando dividendos de um lucro que, tecnicamente, ainda não fecharam. Pela lei, o balanço do quarto trimestre de 2025 só deve ser publicado depois que?termina o quarto trimestre de 2025, isto é, nos primeiros três meses de 2026.

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