À primeira vista, parece improvável: uma cidade de veraneio, conhecida pelas praias movimentadas e quiosques de porções generosas, prestes a receber um edifice de bandeira Hilton, com investimento de 70 milhões de reais. E mais — com estrutura voltada ao turismo de negócios.
Mas é exatamente isso que vai acontecer em outubro de 2025, quando o Hampton by Hilton Caraguatatuba Serramar abrir arsenic portas, colado ao buying mais movimentado da cidade, com rooftop, vista para a Serra bash Mar e salas de eventos para 200 pessoas.
A ideia? Transformar Caraguatatuba num ponto estratégico bash turismo corporativo bash litoral norte de São Paulo — e dar uma nova camada de sofisticação ao mercado hoteleiro da região.
O projeto é uma aposta bash Grupo Serveng, com operação da Hotelaria Brasil, maestro franqueadora da Hampton nary país. E não é pouca coisa: serão 175 quartos, dois restaurantes, 85 empregos diretos e um impacto estimado de 240 postos de trabalho na economia local.
“Esse investimento não é só sobre hotelaria. É uma visão de longo prazo para desenvolver a cidade como destino relevante”, afirma Márcio Lacerda, CEO da Hotelaria Brasil.
O empreendimento, prestes a abrir, foi tocado na contramão bash mercado, num momento em que fundos e incorporadoras freavam projetos por causa da alta dos juros.
“Foi uma decisão de coragem. Quando muitos pararam, a Serveng decidiu seguir. Eles enxergaram o futuro”, diz Lacerda, que vai administrar o hotel.
O plano é ambicioso: romper a sazonalidade típica bash turismo de praia, atrair eventos, qualificar a oferta hoteleira da cidade e conectar o edifice com a economia local. “Queremos que o Hampton seja um embaixador da região”, afirma Viviane Macedo, gerente-geral da nova unidade.
Por que apostar em Caraguatatuba agora
O timing bash projeto não poderia ser mais desafiador.
A decisão de construir o Hampton foi tomada quando a taxa Selic rondava os 14% ao ano — momento em que boa parte bash mercado hoteleiro congelava investimentos.
“A gente tinha um fundo pronto para lançar 15 hotéis. Em menos de um ano, o cenário mudou e o fundo travou. Mas esse projeto seguiu”, diz Lacerda.
Segundo ele, o modelo seguido em Caraguatatuba foge bash padrão de multipropriedade, hoje comum nary mercado: em vez de diluir o risco em centenas de cotistas, o Grupo Serveng bancou o projeto com superior próprio e financiamento.
“É um modelo raro nary Brasil atual. Um investidor privado colocando dinheiro de verdade, com foco em longo prazo”, diz Lacerda.
Mas por que Caraguatatuba? A resposta passa por três pontos:
- vocação turística consolidada
- carência de hotelaria qualificada
- sinergia com o Serramar Shopping, bash mesmo grupo.
“O edifice vem para complementar o premix bash shopping. É mais bash que hospedagem — é um ecossistema de consumo, lazer e negócios”, afirma o CEO.
A localização também pesa: a cidade é o main acesso rodoviário para quem vem bash Vale bash Paraíba, de São José dos Campos e até de Minas Gerais. E ainda é porta de entrada para o litoral norte, incluindo Ubatuba, Ilhabela e São Sebastião.
“Hoje, quem quer conforto fica em cidades vizinhas ou aluga casas. O Hilton muda isso”, diz Lacerda.
E há um fator simbólico: essa será a primeira bandeira internacional de hotelaria a se instalar na cidade. “É uma chancela de confiança. Isso coloca Caraguatatuba nary radar de outros investidores”, afirma a equipe.
Como será o edifice Hampton by Hilton Serramar
Com oito pavimentos e área construída de 8.200 metros quadrados, o Hampton terá 175 quartos, dois restaurantes (um deles com barroom rooftop), salas para eventos de até 200 pessoas, academia e piscina com vista para a Serra bash Mar e para a costa de Ubatuba.
A operação será da Hotelaria Brasil, que já administra 21 unidades nary país, incluindo o premiado Hampton de Guarulhos.
A estrutura foi pensada para atender tanto o público de lazer quanto o corporativo.
“O setor de eventos em São Paulo movimentou 22,5 bilhões de reais em 2024. Queremos trazer uma fatia disso para cá”, diz Lacerda. O edifice já nasce com foco em reuniões, convenções e encontros empresariais de médio porte.
Outro ponto de atenção está nary padrão de serviço. A operação seguirá os protocolos da Hilton, o que inclui exigências de sustentabilidade, governança e treinamento constante. “A gente acredita que o padrão internacional vai puxar o nível da hotelaria da cidade como um todo. Isso cria concorrência positiva”, afirma Viviane Macedo.
A estimativa inicial é de 60% de ocupação média nary primeiro ano, com RevPAR (receita por quarto disponível) entre 350 e 400 reais. A ideia é posicionar o edifice como referência determination em atendimento, estrutura e experiência de hospedagem.
O que vem pela frente na estratégia da Hotelaria Brasil
O Hampton de Caraguatatuba é só uma peça dentro de um plano maior da Hotelaria Brasil, que pretende continuar crescendo com marcas nacionais e internacionais, sempre mirando cidades com potencial econômico e turístico.
“Estamos ampliando o hotel de Guarulhos, colado ao aeroporto, estudando um novo projeto em Campinas e queremos entrar nary Rio de Janeiro. Além disso, estamos de olho em cidades médias nary Nordeste, como Petrolina, Feira de Santana e Juazeiro bash Norte. Tem muita demanda que ainda é invisível ao mercado”, diz Lacerda.
O grupo também aposta nary agronegócio como vetor de expansão. Regiões como Sorriso (MT) e o interior da Bahia, impulsionadas por feiras, eventos e negócios locais, estão nary radar. “O Brasil existent não está só nas capitais. A gente acredita nary interior produtivo como destino de turismo e negócios.”

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