A alta de hoje é atribuída ao crescimento das tensões entre EUA e China. Na semana passada, a China anunciou o endurecimento de regras para a exportação de terras raras, um conjunto de elementos minerais indispensável para a nova economia por ser utilizada em produtos que vão de baterias a inteligência artificial. Os EUA reagiram na sexta (10) anunciando tarifas de 100% sobre a importação de produtos chineses.
A previsão de novos cortes nas taxas de juros nos EUA também favorece a valorização do ouro. Os investidores estimam em 97% e 100%, respectivamente, a probabilidade de um corte de 0,25 ponto percentual nas reuniões do Fed em outubro e dezembro. Como o ouro é um ativo sem rendimentos, ele tende a se sair bem quando os juros caem.

Além disso, a compra de ouro vem aumentando pelos bancos centrais de todo o mundo. "Os bancos centrais estão reformulando suas políticas de reserva, olhando para ativos diferentes, como o ouro", diz o economista Jorge Ferreira dos Santos Filho, professor de Administração da ESPM.
Até o final do ano que vem, o metal pode ultrapassar a marca de US$ 5.000. Analistas do Bank of America e do Société Générale esperam que o ouro atinja US$ 5.000 em 2026, enquanto o Standard Chartered aumentou sua previsão para US$ 4.488 no ano que vem. O ouro pode facilmente continuar sua trajetória ascendente. Podemos ver preços acima de US$ 5.000 até o fim de 2026.
Phillip Streible, da Blue Line Futures, à Reuters
A prata à vista também subia 4,36%, para US$ 52,64. Ela também foi impulsionada pelos mesmos motivos que encarecem o ouro.

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