Pagamento do 13º salário vai injetar R$ 369,4 bi na economia, estima Dieese

Parcela mais expressiva do 13º será paga nos estados do Sudeste. A região de maior capacidade econômica do Brasil concentra a maioria dos empregos com carteira assinada e quase metade (49,6%) dos que vão receber a gratificação. Na sequência, aparecem o Sul (17,3%), o Nordeste (16,4%), o Centro-Oeste (9%) e o Norte (5%).

Pagamentos podem ser distribuídos em duas etapas. A primeira parcela da remuneração extra deve ser distribuída até o dia 30 de dezembro e é isenta de descontos. A segunda etapa, prevista até o dia 20 de dezembro, é ajustada conforme com os abatimentos do Imposto de Renda e contribuição previdenciária.

Estimativa considera dados do Ministério do Trabalho. Fazem parte do estudo as divulgações da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Também foram consideradas informações do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O cálculo não considera os trabalhadores em carteira assinada e nem autônomos.

Cálculo considera a base salarial bruta do trabalhador. Os desembolsos também são proporcionais ao tempo de serviço no ano. Para saber o valor que será recebido, basta dividir o salário bruto mensal por 12. O resultado é multiplicado pelo número de meses trabalhados ao longo de 2025.

Aposentados e pensionistas também têm direito ao 13º. Para os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), no entanto, o abono foi pago antecipadamente nos meses de abril e maio.