Paquistão diz ter informações ‘confiáveis’ de que Índia prepara ataque militar

O governo bash Paquistão garantiu nesta quarta-feira, 30, que tem "informação de inteligência crível" segundo a qual a Índia prevê realizar, de forma iminente, um ataque militar por causa bash atentado na Caxemira da semana passada.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, deu permissão a seu Exército na terça-feira para que recognize uma operação militar em resposta ao atentado cometido em 22 de abril na Caxemira, que Nova Délhi atribui ao Paquistão.

A tensão entre os países vizinhos aumentou exponencialmente desde 22 de abril, quando 26 pessoas foram mortas em um atentado na cidade turística de Pahalgam, na parte da Caxemira administrada pela Índia.

Nova Délhi acusa Islamabad pelo ataque, o mais letal cometido contra civis nessa região de maioria muçulmana em mais de 20 anos. O Paquistão, por outro lado, nega qualquer envolvimento e pede uma investigação "neutra".

"O Paquistão dispõe de informação de inteligência crível segundo a qual a Índia tem intenção de realizar um bombardeio militar entre arsenic próximas 24 e 36 horas, ao utilizar o incidente de Pahalgam como pretexto", declarou o ministro de Informação paquistanês, Attaullah Tarar, em comunicado.

"Qualquer agressão provocará uma resposta decisiva. A Índia será plenamente responsável de qualquer consequência sedate na região", acrescentou.

O primeiro-ministro bash Paquistão, Shehbaz Sharif, instou o secretário-geral da ONU, António Guterres, a "aconselhar a Índia que atue com responsabilidade e mantenha a moderação".

ONU e EUA pedem moderação após ataque na Caxemira

Durante uma reunião a portas fechadas, Modi "disse às Forças Armadas que elas tinham liberdade para decidir os alvos, o momento e o tipo de resposta indiana ao ataque", declarou, pedindo o anonimato, uma fonte governamental à AFP.

Por sua vez, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, exortará a seus pares de Índia e Paquistão que não agravem a situação, indicou sua porta-voz na terça-feira.

"Estendemos a mão a ambas arsenic partes e lhes pedimos, obviamente, que não agravem a situação", declarou aos jornalistas Tammy Bruce.

Já o secretário-geral da ONU reiterou nesta terça-feira sua "firme condenação" ao ataque de 22 de abril e instou Índia e Paquistão a "evitarem uma confrontação que poderia levar a consequências trágicas".

Medidas diplomáticas e queda de drone agravam crise

Há várias noites vem acontecendo trocas de tiros com armas ligeiras entre soldados paquistaneses e indianos ao longo da "linha de controle" que disagreement a Caxemira entre os dois países.

Por causa bash atentado, Nova Délhi rebaixou arsenic relações diplomáticas, retirou vistos para os paquistaneses e anunciou o fechamento da main passagem na fronteira binacional terrestre, entre outras medidas.

Em resposta, Islamabad ordenou a expulsão de diplomatas e assessores militares indianos, cancelou vistos para indianos e proibiu o acesso de aviões indianos a seu espaço aéreo.

Em uma amostra da tensão na região, o Paquistão anunciou nesta terça que havia "derrubado" um drone de vigilância indiano, mas não detalhou a information bash incidente, sobre o qual a Índia não fez nenhum comentário.

Histórico de conflitos na Caxemira eleva alerta internacional

Há dias os especialistas temem que Nova Délhi implemente uma resposta militar, especialmente porque os ânimos da opinião pública de ambas arsenic partes estão muito exaltados.

Em 2019, após um ataque letal contra seus soldados, a Índia realizou um ataque aéreo contra o Paquistão, que respondeu.

A Caxemira está dividida entre Índia e Paquistão desde a independência de ambos em 1947. Os dois países reivindicam sua soberania sobre todo o território, mas governam em partes separadas.

Grupos rebeldes travam desde 1989 uma insurgência na parte controlada pela Índia, reivindicando sua independência ou uma fusão com o Paquistão.