O governo aprovou nesta quinta-feira (25) a distribuição de R$ 22 bilhões em dividendos extraordinários da Petrobras e sinalizou ainda com a possibilidade de nova distribuição de valor equivalente ao longo do ano, de acordo com as condições financeiras da companhia. A decisão encerra crise iniciada no início de março, quando o próprio governo rejeitou proposta semelhante da direção da Petrobras. Com os dividendos adicionais, a Petrobras já aprovou R$ 94 bilhões em dividendos sobre o lucro de 2023.O valor aprovado nesta quinta corresponde a 50% do lucro excedente de 43,9 bilhões que a empresa registrou no ano anterior. Após semanas de idas e vindas, com fortes impactos sobre as ações da estatal, a União não só recuou como recomendou à direção da empresa que avalie a distribuição dos 50% restantes.
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O governo aprovou nesta quinta-feira (25) a distribuição de R$ 22 bilhões em dividendos extraordinários da Petrobras e sinalizou ainda com a possibilidade de nova distribuição de valor equivalente ao longo do ano, de acordo com as condições financeiras da companhia. A decisão encerra crise iniciada no início de março, quando o próprio governo rejeitou proposta semelhante da direção da Petrobras. Com os dividendos adicionais, a Petrobras já aprovou R$ 94 bilhões em dividendos sobre o lucro de 2023.
O valor aprovado nesta quinta corresponde a 50% do lucro excedente de 43,9 bilhões que a empresa registrou no ano anterior. Após semanas de idas e vindas, com fortes impactos sobre as ações da estatal, a União não só recuou como recomendou à direção da empresa que avalie a distribuição dos 50% restantes.
A distribuição dos dividendos remanescentes foi autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada. Ao mesmo tempo, o conselho de administração da Petrobras reavaliou sua posição, se posicionando de forma favorável ao pagamento dos recursos.
A proposta foi levada à assembleia de acionistas desta quinta pelo procurador da Fazenda Nacional, Ivo Timbó, causando incômodo em acionistas privados que já haviam declarado votos contra a proposta da Petrobras. "A União vota pela alteração da original proposta da administração da Petrobras quanto à destinação do resultado de 2023, ajustando-a para a distribuição de 50% do lucro líquido remanescente", afirmou Timbó. O voto majoritário da União é suficiente para aprovar a matéria.
A proposta da União, completou o representante da União, recomenda "avaliar ao longo do corrente ano a viabilidade de distribuição, a título de dividendos extraordinários dos 50% remanescentes ora destinados a reserva de capital".
Os dividendos aprovados nesta quinta serão pagos em duas parcelas, em conjunto com valores remanescentes de dividendos ordinários, nos dias 20 de maio e 20 de junho.
A assembleia desta quinta aprovou ainda, com 81,08% dos votos, a prestação de conta dos administradores, o relatório da administração e as demonstrações financeiras de 2024.
Os acionistas da estatal ainda elegerão o novo conselho de administração da estatal. Nessa votação, estão em jogo 10 das 11 cadeiras do colegiado que decide a estratégia da estatal - uma delas, reservada a representante dos trabalhadores, será ocupada novamente por Rosângela Buzanelli.
Outras duas são reservadas a representantes de acionistas minoritários. Uma será disputada por dois candidatos: Aristóteles Nogueira, ex-sócio da gestora de recursos XP Investimentos; e Jerônimo Antunes, conselheiro de outras empresas.
A outra será ocupada novamente pelo advogado Francisco Petros, único candidato dos acionistas detentores de ações ordinárias (com direito a voto).
As oito restantes serão disputadas entre governo e investidores privados. Até 2020, o acionista controlador ocupava todas elas, mas acionistas privados começaram a se unir para ampliar sua participação. Hoje, o governo tem seis dessas cadeiras, e os minoritários, duas.
O governo apresentou uma lista com oito nomes, cinco deles já no colegiado: Prates, o secretário especial de Análise Governamental da Casa Civil, Bruno Moretti, dois secretários do MME (Ministério de Minas e Energia), Victor Saback e Pietro Mendes, e o advogado Renato Gallupo.
Pietro Mendes é o atual presidente do conselho e chegou a ser afastado do mandato por liminar concedida pela Justiça Federal de São Paulo, mas a decisão foi derrubada e ele concorre novamente à presidência do conselho.
O deputado conseguiu também afastar o ex-ministro Sergio Machado Rezende. A decisão também foi revista, mas ele não é candidato à reeleição.
Em sua lista, o governo acrescentou o secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux, que substitui Sergio Machado Rezende, e representa um avanço da influência direta do acionista controlador sobre o colegiado.
Esses seis provavelmente serão os representantes da União, já que as últimas duas vagas tendem a ficar com os atuais ocupantes, o banqueiro João José Abdalla e o advogado Marcelo Gasparino, ambos indicados pelo banco Clássico, de Abdalla, com apoio de outros minoritários.

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