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Petrobras não analisa comprar YPF no momento, diz Prates

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Previsão é perfurar 50 novos poços entre 2024-2028, diz gerente executiva da Petrobras

Publicado 24.11.2023 16:07 Atualizado 24.11.2023 16:40

Petrobras não analisa comprar YPF no momento, diz Prates © Reuters. Petrobras não analisa comprar YPF no momento, diz Prates

O presidente da Petrobras (BVMF:), Jean Paul Prates, disse nesta 6ª feira (24.nov.2023) que a companhia não analisa, no momento, comprar a estatal argentina YPF (Yacimientos Petrolíferos Fiscales, em espanhol). O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou nesta semana que vai privatizar a empresa petroleira.

Prates não descartou a possibilidade da Petrobras avaliar, no futuro, uma possibilidade de aquisição. Mas fez ressalvas.

“A gente não está procurando comprar uma YPF agora. Não sabemos ao certo o que está sendo oferecido, pois ainda não está claro. Talvez sejam os ativos. Mas não sei se precisamos ampliar ativos de gás na Argentina”, disse Prates em entrevista sobre o Plano Estratégico 2024-2028 da empresa, que soma US$ 102 bilhões em investimentos.

O presidente da estatal brasileira brincou sobre o tema citando o jogador de futebol argentino Lionel Messi e o Botafogo –time para o qual ele torce.

“Em relação à compra de ativos importantes da Argentina, observei o Messi, que poderia reforçar o Botafogo. Fora isso, não temos nenhuma análise em curso de aquisição ou investimento”, disse.

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Jean Paul Prates disse que a atual gestão da Petrobras considera importante ter ativos na América do Sul e ampliar essa carteira. Citou projetos na exploração de gás da Bolívia e redes de postos no mesmo país e no Paraguai.

Quanto à Argentina, destacou que a Petrobras já tem operações no país. A estatal brasileira é sócia de uma planta de processamento de gás natural que trata parte da produção da reserva não-convencional de Vaca Muerta (gás de xisto). Detém 1/3 desse negócio.

“É um ativo grande. Lembre que o Gasbol [Gasoduto Bolívia-Brasil] tem capacidade de 20 milhões de metros cúbicos por dia. Nós temos participação nessa planta que tem capacidade de processar 41 milhões de metros cúbicos por dia. E ali gera etano, propano e GLP [Gás Liquefeito de Petróleo], que a gente importa de nós mesmos, para o Rio Grande do Sul. E já aprovamos, juntos dos outros sócios, US$ 600 milhões em investimento para aprimoramento e expansão dessa unidade”, afirmou.

Como mostrou o Poder360, as ações da YPF dispararam depois do anúncio de privatização. Milei não deu prazo para a venda. Uma eventual privatização da YPF terá que ter o aval do Congresso da Argentina.

A empresa foi desestatizada em 1990 e era controlada pela espanhola Repsol (BME:). Foi nacionalizada novamente em 2012, durante o governo de Cristina Kirchner. Na época, Axel Kicillof, governador da província de Buenos Aires, era ministro da Economia do país. O governo da Argentina foi condenado a indenizar os ex-acionistas da YPF em aproximadamente US$ 16 milhões. A decisão foi de um tribunal de Nova York.

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