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Plano de Lula para IA no Brasil: o que pode dar certo e errado?

A pasta já organizou oficinas com representantes da academia, setor privado e sociedade civil para entender como o governo pode ser um ente estratégico que crie condições para a coisa acontecer tanto localmente como globalmente.

Essa conversa entre Brasil e Espanha, apesar de estar mais no campo das ideias do que no papel, ajuda a ilustrar o potencial que a cooperação transnacional tem para colocar países que estão no mesmo nível de desenvolvimento em uma nova rota de inovação por meio do compartilhamento de dados, recursos computacionais e projetos de P&D em conjunto.

No ano passado, eu organizei um painel sobre IA durante o Fórum Lusófono da Governança da Internet que reuniu representantes de língua portuguesa, como Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé Príncipe. Saímos com o diagnóstico de que a língua portuguesa é sub-representada nos recursos computacionais para a IA e que precisamos de estratégias para mudar o jogo.

O Brasil preside o G20, e a IA é uma pauta que precisa ser colocada a partir de uma visão do Sul Global. Algumas colunas atrás, eu escrevi sobre 7 pontos que eu acho importante que o Brasil leve para o Fórum. Pontos que certamente podem nos ajudar a pensar sobre as nossas próprias estratégias e colaborações internacionais.

Muita gente acredita erroneamente que a inovação é papel exclusivo do setor privado, mas, quando estamos falando de uma tecnologia que poderá aumentar ainda mais a desigualdade entre os países, faz muito sentido que os governos criem estratégias locais.

Até mesmo nos EUA, que já lideram a corrida por IA, o presidente Biden apresentou uma Ordem Executiva sobre IA bastante ampla e que certamente fortalecerá o ecossistema e protegerá a indústria local. Por que o Brasil não deveria estar pensando em como entrar no jogo?

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