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Por que é importante saber quanto cocô de peixe há no oceano? São toneladas

"O transporte ativo e passivo de matéria particulada e dissolvida para baixo, mediado por peixes, é provavelmente componente significativo do fluxo de carbono orgânico e inorgânico no oceano", escreveram os autores.

No entanto, a informação ainda é incerta e incompleta. Os dados disponíveis são de estudos de curto prazo, de locais específicos. Ainda assim, as evidências sugerem um papel muito maior dos peixes no ciclo de carbono do que pensávamos anteriormente.

Carbono orgânico

O fitoplâncton é conhecido como a espinha dorsal dos ecossistemas oceânicos, pois transforma dióxido de carbono em carbono orgânico, através da fotossíntese, nas camadas mais superficiais dos mares, onde há incidência solar.

Esse carbono orgânico pode afundar passivamente ou ser consumido e carregado por bactérias, zooplâncton e peixes para águas profundas. Também pode ser bombeado para baixo, por transporte difusivo, quando se dissolve ou é excretado por esses organismos. De uma forma ou outra, assim que chega ao leito marinho, o carbono pode ser utilizado pelas criaturas bentônicas que vivem lá.

Nas camadas superiores, o carbono pode voltar à atmosfera, por meio da circulação sazonal das águas — o que significa que é uma ameaça à nossa atual crise climática. Segundo o estudo, os peixes parecem ser vitais no armazenamento de carbono oceânico em zonas mais profundas.

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