Estrutura se compara a um fio de tecido quando puxado. "É como puxar um fio solto em um tecido muito esticado: uma vez que o fio se solta, toda a estrutura pode se desfazer dramaticamente", afirma Henriques.
Comparado a vidro temperado e tela do celular
O comportamento é semelhante ao vidro temperado usado em carros e boxes de banheiro, que também acumula tensões internas. Assim como a gota, esse vidro pode resistir a impactos fortes, mas se quebrar em milhares de fragmentos se atingido em pontos vulneráveis. O princípio também se compara a liberações súbitas de energia em falhas geológicas, que resultam em terremotos.
Inspirada no fenômeno, a indústria desenvolveu técnicas de têmpera térmica e química para criar vidros resistentes. No processo químico, íons maiores substituem íons menores na superfície do vidro, criando uma pele comprimida que aumenta sua resistência. "Esse é o princípio aplicado em telas de celulares, que suportam quedas e arranhões sem quebrar facilmente", explica Henriques detalha.
Essa camada comprimida é o que faz as telas de celulares serem tão resistentes a impactos, replicando a armadura da cabeça da gota
Victor Henriques, engenheiro civil
Embora a compressão aumente a força do vidro, existe um limite. Tensões excessivas podem tornar o material instável e predisposto a falhas. Por isso, engenheiros buscam sempre o equilíbrio entre robustez e previsibilidade.

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2 semanas atrás
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