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Presidente sul-coreano enfrentará segunda moção de desconfiança no sábado após declaração de lei marcial

Nesta sexta-feira (13), o líder da oposição, Lee Jae-myung, pediu aos legisladores governistas que apoiassem o impeachment.


Yoon Suk Yeol foi salvo do impeachment porque integrantes de seus partidos boicotaram votação no parlamento — Foto: Presidência da Coreia do Sul/Yonhap via AP

Nesta sexta-feira, o líder da oposição, Lee Jae-myung, pediu aos legisladores governistas que apoiassem o impeachment:

"O que os legisladores devem proteger não é Yoon ou o Partido do Poder Popular (PPP), que está no poder, mas as vidas das pessoas que protestam nas ruas geladas", disse Lee, que lidera o Partido Democrático. "A história se lembrará da escolha que eles fizeram."

Lee Jae-myung — Foto: JUNG YEON-JE / AFP

A oposição, que tem 192 cadeiras, precisa obter o apoio de oito parlamentares do partido governista para que a moção seja aprovada.

A oposição vem negociando nos bastidores há uma semana para dar forma à segunda moção, e o laço se apertou em torno do presidente, que enfrenta uma investigação de "rebelião" e está proibido de deixar o país.

Yoon, cuja popularidade caiu para 11%, de acordo com as pesquisas, declarou em um discurso televisionado na quinta-feira que lutará "até o último minuto".

O líder governista do PPP, Han Dong-hoon, pediu a seus deputados que participassem do debate e votassem "de acordo com suas convicções e consciência".

Yoon, 63 anos, justificou a declaração da lei marcial pela ameaça das "forças comunistas da Coreia do Norte" e para "eliminar elementos antiestatais" no país, uma democracia recente com um passado traumático.

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