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Primeira ministra da Itália diz que é 'prematuro' assinar acordo entre Mercosul e União Europeia

Em discurso no parlamento italiano na véspera de uma cúpula da UE, ela afirmou que o acordo precisava de garantias de reciprocidade adequadas para o setor agrícola.

Meloni também afirmou estar confiante de que as condições para a assinatura do acordo comercial poderiam ser cumpridas no início do próximo ano.

A França também disse que se oporá veementemente a qualquer tentativa da União Europeia de impor um acordo comercial com o Mercosul, disse o presidente Emmanuel Macron durante uma reunião de gabinete, informou um porta-voz do governo francês a jornalistas.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, deveria viajar ao Brasil no final desta semana para assinar o acordo, alcançado há um ano após um quarto de século de negociações com o bloco formado por Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, discursa na Câmara Baixa do Parlamento, antes da cúpula de líderes da União Europeia. — Foto: Remo Casilli/Reuters

Parlamento Europeu aprova medidas de proteção

Na terça-feira (16), o Parlamento Europeu aprovou os mecanismos de salvaguarda para importações agrícolas vinculadas ao acordo da União Europeia com o Mercosul. Foi um novo passo para que o pacto, negociado há 26 anos, possa ser assinado entre os blocos.

O texto aprovado, no entanto, é mais rígido em relação à proposta original da Comissão Europeia, que elaborou as salvaguardas em setembro.

O objetivo é permitir que os benefícios tarifários do Mercosul possam ser suspensos temporariamente, caso a UE entenda que isso esteja prejudicando algum setor do agro local.

Com as mudanças no texto, os parlamentares terão que negociar um acordo com o Conselho Europeu, o grupo de governos da UE, que havia apoiado a versão anterior. As negociações começam já nesta quarta-feira.

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