Convocados por sindicatos, os atos tinham como objetivo exigir sanções econômicas e diplomáticas contra Israel e denunciar o que os organizadores classificam de “genocídio em Gaza”.
Em Roma, mais de 20 mil pessoas, segundo a prefeitura, se reuniram em frente à estação ferroviária Termini. Muitos eram estudantes do ensino médio, que carregavam bandeiras palestinas e cartazes com frases como “Contra o genocídio, vamos bloquear tudo!”, enquanto gritavam “Palestina livre!”.
O transporte público na capital foi afetado, com interrupções nos serviços de ônibus e metrô. À noite, associações católicas organizaram uma vigília de solidariedade e oração.
Em Milão, no norte do país, houve confrontos violentos entre manifestantes e policiais nas proximidades da estação central. Participantes lançaram pedras e cadeiras contra as forças de segurança, e dezenas chegaram a invadir a estação e foram confrontados com gás lacrimogêneo.
Em Bolonha, também no norte, mais de 10 mil pessoas participaram dos protestos, segundo a polícia local. Um grupo bloqueou uma estrada, antes de ser disperso com jatos d’água.
Houve ainda manifestações em Turim, Florença, Nápoles, Bari, Palermo, Gênova e Livorno. Nessas duas últimas cidades, trabalhadores portuários bloquearam as docas, segundo agências italianas.
A mobilização ocorre no mesmo dia em que diversos países discutem o reconhecimento do Estado da Palestina na ONU — como fizeram Reino Unido, Austrália e Canadá no domingo (19).
A Itália, no entanto, liderada pelo governo ultraconservador de Giorgia Meloni, ainda não considera essa possibilidade.

Ataques de Israel matam ao menos 34 pessoas em Gaza
O governo italiano, ideologicamente próximo ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adota uma postura cautelosa em relação à guerra em Gaza.
Apesar de Meloni ter expressado preocupação com a ofensiva israelense, Roma evita reconhecer o Estado palestino e resiste às sanções comerciais propostas pela União Europeia. O governo afirma, no entanto, que não vende mais armas a Israel desde 7 de outubro de 2023.
Segundo uma pesquisa recente do instituto Only Numbers, 63,8% dos italianos consideram “extremamente grave” a situação humanitária em Gaza, e 40,6% apoiam o reconhecimento de um Estado palestino.
A ofensiva israelense em Gaza se intensificou nos últimos dias, com o objetivo declarado de “aniquilar” o grupo Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro de 2023 em território israelense, que deixou 1.219 mortos, a maioria civis, segundo dados oficiais.
Em resposta, os bombardeios israelenses já causaram 65.344 mortes em Gaza, também majoritariamente civis, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas – cujos dados são considerados confiáveis pela ONU.

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1 mês atrás
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