Rastreamento de helicóptero militar foi desligado antes de bater em avião nos EUA, diz jornal

A colisão fatal sobre o rio Potomac, em Washington, aconteceu em 29 de janeiro, e matou 67 pessoas — sendo 64 que estavam no jato da American Airlines e três na aeronave militar. O desastre aéreo foi o pior em mais de 20 anos nos EUA.

Segundo a agência, a tecnologia de rastreamento permite que os controladores de tráfego aéreo acompanhem melhor o movimento de uma aeronave. Isso porque, eles não ficam dependentes apenas do sistema de radar, que pode ter atraso de alguns segundos.

O senador republicano que passou a informação ao jornal é membro da Comissão de Comércio, Ciência e Transporte do Senado, onde ocorreu uma reunião fechada sobre o acidente com a Administração Federal de Aviação dos EUA e o Conselho Nacional de Segurança no Transporte.

Cruz expressou preocupação de que a tecnologia de rastreamento do helicóptero Black Hawk tenha sido desligada durante a missão de treinamento, informou o New York Times na noite de quinta-feira.

Quando em uso, a tecnologia, chamada de Vigilância Dependente Automática por Difusão (Automatic Dependent Surveillance-Broadcast, ou ADS-B), transmite a posição, altitude e velocidade da aeronave, disse o New York Times.

O avião envolvido na colisão é um Bombardier CRJ700, com capacidade para 65 pessoas e utilizado para voos regionais. De acordo com as autoridades, era um voo da American Airlines que partiu de Wichita, no Kansas, com destino a Washington.

A batida aconteceu quando o avião estava a poucos metros da pista, momentos antes de pousar. A American Airlines confirmou que se trata de uma aeronave da companhia.

O helicóptero é um modelo Sikorsky UH-60 Black Hawk, usado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos. Segundo o Exército americano, nenhum militar sênior estava a bordo.