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Rede de papelarias terá novo CD em cidade vizinha a Porto Alegre

Uma das marcas de varejo de papelaria nativas de Porto Alegre decidiu montar seu novo centro de distribuição (CD), mas fora da Capital. A Casa do Papel já solicitou a instalação da complexo no distrito industrial de Cachoeirinha, na Região Metropolitana. A informação foi repassada à coluna Minuto Varejo pela secretária de Trabalho e Desenvolvimento da cidade vizinha a Porto Alegre, Sueme Pompeo de Mattos.

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Uma das marcas de varejo de papelaria nativas de Porto Alegre decidiu montar seu novo centro de distribuição (CD), mas fora da Capital. A Casa do Papel já solicitou a instalação da complexo no distrito industrial de Cachoeirinha, na Região Metropolitana. A informação foi repassada à coluna Minuto Varejo pela secretária de Trabalho e Desenvolvimento da cidade vizinha a Porto Alegre, Sueme Pompeo de Mattos.

"A Casa do Papel está vindo para Cachoeirinha. É uma conquista importante para o município", comenta a secretária. A rede tem hoje (segundo o site da marca) 16 unidades na Capital, sete na RMPA e mais três entre Serra e Vale do Rio Pardo, totalizando 26 lojas.

A cidade tem portfólio de novos empreendimentos logísticos. A gigante de cosméticos Natura já transferiu o CD, que antes ficava em Canoas, mas foi atingido pela enchente de 2024, para o distrito industrial de Cachoeirinha, no Cubbo Brasil, também estreante entre complexos de distribuição.     

Segundo Sueme, a Casa do Papel comprou o ativo e vai reformar a estrutura para receber a nova operação. O CD terá área de 20 mil metros quadrados. A documentação está tramitando no município, diz Sueme, para licenciamentos. A ideia é acelerar a análise para que a empresa possa fazer as obras no prédio até o fim do ano.

Minuto Varejo - livraria - Casa do Papel - nova loja - Zona Sul de Porto Alegre - avenida Wenceslau Escobar - material escolar - escola - educação  | PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC

Minuto Varejo - livraria - Casa do Papel - nova loja - Zona Sul de Porto Alegre - avenida Wenceslau Escobar - material escolar - escola - educação PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC

"O pavilhão já existe, serão intervenções e reformas", explica a titular da pasta de Desenvolvimento. São três edificações na área comprada pela empresa.

A Casa do Papel indicou, entre as razões para buscar enquadramento em incentivos locais e fazer o investimento em logística, que espera quintuplicar a receita do negócio em cinco anos. Parte da estratégia que sustenta essa evolução é ampliar a atuação no segmento corporativo para todo o território gaúcho, com foco em clientes na Capital e cidades da Região Metropolitana, como Canoas, Cachoeirinha, Gravataí e Alvorada.

A marca se habilitou ao Programa Desenvolver Cachoeirinha, que prevê redução ou até 100% de isenção de tributos (ISS, ITBI e IPTU), além de concessão de uso de terrenos e execução de serviços, como terraplenagem. 

A Casa do Papel pediu isenção de 50% no ITBI e de 100% em taxas, como Habite-se, ISS dos serviços da obra e de IPTU por cinco anos. A empresa informou previsão de faturar R$ 150 milhões por ano, sendo R$ 20 milhões na unidade de Cachoeirinha, com valor adicional fiscal de R$ 15 milhões, o que gerará R$ 2,55 milhões em arrecadação de ICMS.

Suame informa ainda que a cidade soma 520 empresas ligadas ao segmento logístico, além de 1,4 mil Microempreendedores Individuais (MEIs).

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