Um dos eventos mais tradicionais do Estado, a Expointer vai para sua 48ª edição com a previsão de um grande impacto na rede hoteleira da Capital. Uma pesquisa divulgada pelo Sindicato dos Hotéis de Porto Alegre (SHPoa) projeta 83% de ocupação no período da feira. O índice é superior ao registrado em 2024, que fechou em 74%.
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Um dos eventos mais tradicionais do Estado, a Expointer vai para sua 48ª edição com a previsão de um grande impacto na rede hoteleira da Capital. Uma pesquisa divulgada pelo Sindicato dos Hotéis de Porto Alegre (SHPoa) projeta 83% de ocupação no período da feira. O índice é superior ao registrado em 2024, que fechou em 74%.
O vice-presidente do sindicato, Ricardo Ritter, explica que o ápice ocorre durante os primeiros dias úteis, entre segunda (1º) e quinta-feira (4), com o movimento do empresariado que vai a negócios. Nos últimos dias, a hospedagem despenca, já que famílias a turismo no final de semana tomam conta do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O primeiro final de semana também estará aquém, projeta Ritter.
Apesar do otimismo para números expressivos após uma queda no desempenho em 2024, o vice-presidente não espera uma quebra de recorde em relação aos anos anteriores. “Lembro que 2019 foi muito bom, depois o movimento foi prejudicado pela pandemia e em 2022 houve uma retomada”, opina o vice-presidente.
O SHPoa também aponta que 60% dos hotéis estão fazendo algum tipo de ação para atrair os visitantes, enquanto todos os 24 estabelecimentos entrevistados possuem reservas referentes ao evento, que catapulta o setor e representa, de maneira consolidada, a época mais aquecida do mercado. Ritter contextualiza que “alguns fazem tarifas especiais para empresas com um volume de apartamentos maior e também para aqueles que ficam um número maior de dias, principalmente nos recortes de baixa ocupação”.
Em 2025, com a maior parte do evento ocorrendo em setembro — sempre começa no último final de semana de agosto —, os números se juntam com o Acampamento Farroupilha, mas não somam um grande montante de ocupação, já que este não gera tanto interesse do turista de fora do Rio Grande do Sul. Por outro lado, quando o recorte abrange mais do mês de agosto, os hotéis emendam o movimento com a Expoagas, a qual Ritter atribui um crescimento importante nas últimas edições.
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Ademais, o fluxo intenso nos próximos dias é um alento para o setor, que foi afetado pelas fortes chuvas de junho. “Há pessoas que se dirigiriam à Serra Gaúcha, e muitos desses visitantes pernoitam em Porto Alegre, o que não aconteceu. O noticiário que saiu em nível nacional, que as chuvas estavam muito intensas e que havia risco de nova enchente no Rio Grande do Sul, afastou os turistas”, relembra. O hoteleiro completa que o movimento se estabilizou no final de julho e que os melhores meses até o presente momento foram em março e, excepcionalmente, em janeiro.
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