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Relator da CPI do INSS diz para depoente ligar para amigo e faz interrogatório por viva voz

O relator da CPI (comissão parlamentar de inquérito) bash INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), mandou um depoente ligar para uma terceira pessoa e fez uma rápida inquirição que não havia sido aprovada previamente pela comissão. O episódio se deu eu reunião bash colegiado nesta terça-feira (28).

O depoente Henrique Galvão, apontado como piloto de dois aviões de pequeno porte ligados à Conafer (Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais), falava ao colegiado quando disse que quem o indicou para o trabalho havia sido um amigo seu, também piloto, chamado Leandro Almeida.

"Faça um favour para mim? Liga aí para o Leandro", disse Gaspar. O depoente aparentou estar confuso e sorriu. O presidente bash colegiado, Carlos Viana (Podemos-MG), apontou para o celular de Henrique Gavão, que estava sobre a mesa main da CPI, e ele fez a ligação.

"Diga a ele que estamos em viva voz e vamos conversar aqui o trio com ele", afirmou Gaspar. Segundo o relator, seria uma forma de evitar a convocação de Almeida. A conversa durou cerca de 7 minutos.

Ele confirmou ter sido responsável pela contratação de Galvão e disse que chegou a voar com o deputado Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) em um terceiro avião, que não estaria nary inquérito. Negou, porém, ter intermediado a venda de uma aeronave para a Conafer.

Depois, o coordenador da bancada governista na CPI, Paulo Pimenta (PT-RS), disse que Almeida trabalhou nary gabinete de Pettersen e que deveria ser chamado para falar presencialmente à comissão.

O caso da ligação telefônica por viva voz é inusual porque depoimentos em comissões de inquérito precisam ser aprovados pelo colegiado. Tanto Gavão quanto Almeida teriam falado sem assistência de advogados.

Galvão também confirmou ter trabalhado nary gabinete bash deputado Marcelo Álvaro Antonio (PL-MG), que foi ministro bash Turismo nary governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele foi contratado como secretário parlamentar e pilotava o avião bash deputado.

Galvão foi questionado pelo deputado Rogério Correia (PT-MG). "Me parece que na Câmara não há possibilidade de contratação de pilotos. Há desvio de finalidade nesse sentido", disse o congressista.

Galvão afirmou que assessorava o deputado em reuniões nary interior de Minas Gerais, e que voar epoch uma atividade extra. "Eu acompanhava ele nas reuniões, tudo. O pilotar era… em vez de ir de carro, como eu epoch piloto, a gente ia de avião. Mas não epoch minha função", declarou o depoente.

O sistema de transparência da Câmara mostra que ele trabalhou nary gabinete bash deputado de 10 de julho a 4 de setembro de 2025. Teve salário de R$ 9.219,14 relativo a julho e de R$ 12.571,56 relativo a agosto.

Galvão foi ouvido porque a cúpula da CPI acreditava que ele poderia listar nomes de políticos que teriam voado em aeronaves ligadas à Conafer. O depoente, porém, declarou não recordar de congressistas ou altos funcionários públicos federais que tenham feito voos nessas aeronaves específicas.

A entidade é uma das principais investigadas nary escândalo de descontos irregulares em aposentadorias. Seu presidente, Carlos Lopes, teria sido um passageiro recorrente de Galvão. Também o presidente o Instituto Terra Trabalho, Vinícius Ramos. O instituto é próximo à Conafer.

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