Responsável por assinar o contrato de concessão de energia no estado de São Paulo há 25 anos, o ex-secretário Andrea Matarazzo (PSD) afirma que o acerto seguiu os padrões da época e que, diante da crise atual com a Enel, a responsabilidade cabe sobretudo à fiscalização, que deve ser feita pelo governo federal por meio da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
No último dia 16, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), pediu o cancelamento do contrato com a Enel devido à demora no restabelecimento da energia elétrica após temporais na cidade.
"O contrato de concessão seguia um padrão, todos fizeram dessa forma. Agora dois problemas são o gerenciamento das empresas e, sobretudo, a fiscalização das empresas. É menos uma questão de contrato, é essencialmente de fiscalização", afirma Matarazzo ao Painel.
Representando o estado de São Paulo como secretário de Energia, Matarazzo foi um dos que assinou, em 1998, o contrato firmado entre a então estatal Eletropaulo, fundada pelo governo paulista, e a Aneel. O prazo de concessão vai até 2028.
Em 2018, o estado fez um leilão das suas cotas na empresa, que foram adquiridas pela empresa italiana Enel.
Para Matarazzo, não há necessidade de cancelar o contrato. "O que tem que ter é a Aneel ficar em cima para ver se as equipes estão adequadas, se os indicadores seguem os padrões do contrato", diz.
O ex-secretário municipal e ex-vereador diz ainda que o problema das árvores e da fiação elétrica é histórico em São Paulo, mas foi agravado pela crise climática.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
1 ano atrás
52





:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)










Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro