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Rio Grande do Sul tem menor taxa de desemprego da série histórica

A taxa de desocupação no Rio Grande do Sul caiu para 4,3% no 2º trimestre de 2025, o que representa uma redução de 0,9 ponto percentual (p.p.) frente ao 1º trimestre e de 1,5 p.p. na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Trata-se da menor taxa de desocupação registrada no Estado na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. A população desocupada foi estimada em 266 mil pessoas, um contingente 18,5% menor (menos 60 mil pessoas) que o do trimestre imediatamente anterior; em relação ao 2º trimestre de 2024, são 91 mil pessoas desocupadas a menos (-25,4%). Das 27 unidades da federação, 18 (incluindo o Rio Grande do Sul) tiveram recuo na desocupação, resultando na menor taxa da série histórica também para o conjunto do País (5,8%). Os dados contemplam a reponderação da série histórica da PNAD Contínua, já divulgada no último dia 31 de julho. A reponderação da pesquisa em 2025 considera os totais populacionais das Projeções de Populações, divulgadas em 2024, que incorporam os resultados do último Censo Demográfico, realizado em 2022. Para mais detalhes, consulte a Nota Técnica 02/2025. LEIA MAIS: Mercado de trabalho avança, mas cenário externo exige atenção Em Porto Alegre, 6% das pessoas na força de trabalho estavam desocupadas, o que significa uma diminuição de 2,1 p.p. na comparação trimestral e estabilidade estatística na comparação anual. Já na Região Metropolitana, a taxa de 6% significa queda de 1,1 p.p. frente ao trimestre anterior e de 1,5 p.p. ante o 2º trimestre do ano passado. A taxa de desocupação por sexo no Rio Grande do Sul foi de 3,8% para os homens e de 5,1% para as mulheres. Já a taxa por cor ou raça ficou acima da média estadual (4,3%) para a população que se declara parda (5,1%) e abaixo para brancos (4,2%) e pretos (4,0%). Entre os níveis de instrução analisados, a maior taxa de desocupação no 2º trimestre de 2025 foi a das pessoas com ensino médio incompleto (8,2%). Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 3,5%, enquanto para o nível superior completo foi de 2,1%. Quanto ao tempo de procura por trabalho, 20,7% da população gaúcha desocupada estava procurando trabalho há menos de um mês. Esse percentual era de 19,3% no 1º trimestre de 2025 e de 14,6% no 2º trimestre de 2024. Por outro lado, 11,3% da população desocupada buscava trabalho há dois anos ou mais. Essa proporção era de 12,5% no trimestre anterior e de 17,2% no 2º trimestre do ano passado. A população ocupada, 5,9 milhões de pessoas, ficou estável na comparação com o 1º trimestre, mas aumentou 2,5% (mais 144 mil pessoas) em relação ao 2º trimestre de 2024. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 62,7%, sem alteração significativa em nenhuma das comparações. A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 9,5% no 2º trimestre de 2025, com queda de 0,8 p.p. ante o trimestre imediatamente anterior e de 3,0 p.p. ante o mesmo trimestre em 2024. A taxa de 9,5% é a menor da série histórica da pesquisa, e teve apenas uma ocorrência anterior, no 4º trimestre de 2024. A população subutilizada total, estimada em 593 mil pessoas, caiu 9,2% (menos 60 mil) no trimestre e 24,0% (menos 187 mil) no ano. O rendimento médio real mensal, recebido habitualmente pela população ocupada com rendimento, estimado em R$ 3.794 no 2º trimestre de 2025, não teve variação significativa nem no trimestre, nem no ano. Já o rendimento médio brasileiro, calculado em R$ 3.477, teve alta em ambas as comparações: cresceu 1,1% frente ao 1º trimestre de 2025 e 3,3% frente ao 2º trimestre de 2024. A massa de rendimento real habitual (R$ 21,8 bilhões) do Estado também ficou estável no trimestre e no ano. Na Capital, o rendimento médio foi estimado em R$ 5.587 e na Região Metropolitana em R$ 4.130, ambos estáveis nas duas comparações.

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A taxa de desocupação no Rio Grande do Sul caiu para 4,3% no 2º trimestre de 2025, o que representa uma redução de 0,9 ponto percentual (p.p.) frente ao 1º trimestre e de 1,5 p.p. na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Trata-se da menor taxa de desocupação registrada no Estado na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. A população desocupada foi estimada em 266 mil pessoas, um contingente 18,5% menor (menos 60 mil pessoas) que o do trimestre imediatamente anterior; em relação ao 2º trimestre de 2024, são 91 mil pessoas desocupadas a menos (-25,4%). Das 27 unidades da federação, 18 (incluindo o Rio Grande do Sul) tiveram recuo na desocupação, resultando na menor taxa da série histórica também para o conjunto do País (5,8%).

Os dados contemplam a reponderação da série histórica da PNAD Contínua, já divulgada no último dia 31 de julho. A reponderação da pesquisa em 2025 considera os totais populacionais das Projeções de Populações, divulgadas em 2024, que incorporam os resultados do último Censo Demográfico, realizado em 2022. Para mais detalhes, consulte a Nota Técnica 02/2025.

Em Porto Alegre, 6% das pessoas na força de trabalho estavam desocupadas, o que significa uma diminuição de 2,1 p.p. na comparação trimestral e estabilidade estatística na comparação anual. Já na Região Metropolitana, a taxa de 6% significa queda de 1,1 p.p. frente ao trimestre anterior e de 1,5 p.p. ante o 2º trimestre do ano passado.

A taxa de desocupação por sexo no Rio Grande do Sul foi de 3,8% para os homens e de 5,1% para as mulheres. Já a taxa por cor ou raça ficou acima da média estadual (4,3%) para a população que se declara parda (5,1%) e abaixo para brancos (4,2%) e pretos (4,0%).

Entre os níveis de instrução analisados, a maior taxa de desocupação no 2º trimestre de 2025 foi a das pessoas com ensino médio incompleto (8,2%). Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 3,5%, enquanto para o nível superior completo foi de 2,1%.

Quanto ao tempo de procura por trabalho, 20,7% da população gaúcha desocupada estava procurando trabalho há menos de um mês. Esse percentual era de 19,3% no 1º trimestre de 2025 e de 14,6% no 2º trimestre de 2024. Por outro lado, 11,3% da população desocupada buscava trabalho há dois anos ou mais. Essa proporção era de 12,5% no trimestre anterior e de 17,2% no 2º trimestre do ano passado.

A população ocupada, 5,9 milhões de pessoas, ficou estável na comparação com o 1º trimestre, mas aumentou 2,5% (mais 144 mil pessoas) em relação ao 2º trimestre de 2024. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 62,7%, sem alteração significativa em nenhuma das comparações.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 9,5% no 2º trimestre de 2025, com queda de 0,8 p.p. ante o trimestre imediatamente anterior e de 3,0 p.p. ante o mesmo trimestre em 2024. A taxa de 9,5% é a menor da série histórica da pesquisa, e teve apenas uma ocorrência anterior, no 4º trimestre de 2024. A população subutilizada total, estimada em 593 mil pessoas, caiu 9,2% (menos 60 mil) no trimestre e 24,0% (menos 187 mil) no ano.

O rendimento médio real mensal, recebido habitualmente pela população ocupada com rendimento, estimado em R$ 3.794 no 2º trimestre de 2025, não teve variação significativa nem no trimestre, nem no ano. Já o rendimento médio brasileiro, calculado em R$ 3.477, teve alta em ambas as comparações: cresceu 1,1% frente ao 1º trimestre de 2025 e 3,3% frente ao 2º trimestre de 2024.

A massa de rendimento real habitual (R$ 21,8 bilhões) do Estado também ficou estável no trimestre e no ano.

Na Capital, o rendimento médio foi estimado em R$ 5.587 e na Região Metropolitana em R$ 4.130, ambos estáveis nas duas comparações.

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