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RS é o terceiro estado do Brasil em número de eletropostos

O total de eletropostos no País, segundo dados de agosto deste ano, era de cerca de 16,9 mil estabelecimentos. Desse conjunto, 1.365 encontravam-se no Rio Grande do Sul, o que deixava o Estado atrás apenas de São Paulo, com 4.678 estabelecimentos, e Rio de Janeiro, com 1.608 unidades.

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O total de eletropostos no País, segundo dados de agosto deste ano, era de cerca de 16,9 mil estabelecimentos. Desse conjunto, 1.365 encontravam-se no Rio Grande do Sul, o que deixava o Estado atrás apenas de São Paulo, com 4.678 estabelecimentos, e Rio de Janeiro, com 1.608 unidades.

Atualmente, os carros totalmente elétricos e híbridos representam menos de 1% da frota de veículos leves do País, que é formada por cerca de 45,6 milhões de unidades. A projeção é que em 2040 a frota some em torno de 62,6 milhões de veículos e aproximadamente 17,4 milhões sejam eletrificados (incluindo os híbridos), um percentual de mais de 27%.

O presidente do Instituto MBCBrasil, José Eduardo Luzzi, salienta que, para atender a esse crescimento nos próximos 15 anos, o País precisará ter mais de 800 mil eletropostos. Essa questão e outros aprimoramentos da infraestrutura nacional para possibilitar o avanço da mobilidade elétrica e as recargas das baterias exigirá investimentos de cerca de R$ 25 bilhões, até 2040.

O estudo aponta ainda que a demanda por eletricidade para veículos leves passará de 693 GWh, em 2025, para 28,7 mil GWh em 2040, um salto de 28,2% ao ano. Apesar desse incremento, Luzzi não considera que o segmento possa representar um problema no equilíbrio entre oferta e consumo de eletricidade. “A parte da demanda de energia elétrica na mobilidade não é uma preocupação, não será gargalo”, enfatiza o dirigente.

Ele ressalta que as maiores dificuldades para atender a novos consumos estarão relacionadas aos segmentos como data centers e o crescimento da Inteligência Artificial. O presidente do Instituto MBCBrasil destaca ainda que a descarbonização do transporte no País não deverá ficar focada apenas na eletricidade, mas também envolverá os biocombustíveis como o etanol, o biometano e o biodiesel.

Somente a oferta total de álcool deverá subir de 37,9 bilhões de litros, projetada para 2025, para 79,6 bilhões de litros, em 2040. Luzzi, que está participando da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), aproveitou o encontro em Belém para abordar a questão da descarbonização do setor dos transportes.

O dirigente defende que a descarbonização precisa ocorrer o quanto antes, contudo que seja feita de forma justa e adequada à realidade socioeconômica brasileira. “E, em vez de aprofundar a desindustrialização do Brasil, que ela sirva para promover a reindustrialização do setor automotivo nacional”, conclui o representante do Instituto MBCBrasil.

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