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Senado aprova isenção de IR, Copom cauteloso e resultado da Petrobras

Copom mantém Selic em 15% e reforça cautela com inflação

O Copom (Comitê de Política Monetária) manteve a Selic em 15% ao ano, maior patamar desde 2006, e reiterou a estratégia de juros elevados por um período prolongado. O comunicado trouxe duas vezes o termo "bastante prolongado", sinalizando que o ciclo contracionista deve continuar até que haja maior segurança sobre o controle da inflação.
O Banco Central apontou incertezas relevantes no cenário atual e reforçou que não hesitará em retomar as altas de juros caso o ambiente piore. Entre os fatores que sustentam essa cautela estão as expectativas de inflação ainda desancoradas, projeções para o IPCA de 2025 próximas do teto da meta (atualmente em torno de 4,55%) e um mercado de trabalho aquecido, ainda que com sinais pontuais de desaceleração.
A atividade econômica segue resiliente, com crescimento impulsionado por consumo e investimentos, o que reforça o entendimento do Copom de que a política monetária deve permanecer significativamente contracionista. Na prática, a decisão reduz as chances de corte na Selic no curto prazo, inclusive na reunião prevista para janeiro de 2026.

Senado aprova isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil; texto vai à sanção

O Senado aprovou por unanimidade o projeto que isenta do Imposto de Renda pessoas com renda de até R$ 5 mil por mês e concede desconto parcial a quem recebe até R$ 7.350. A medida segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, se confirmada, passa a valer a partir de janeiro de 2026.
A proposta também cria um imposto mínimo progressivo de até 10% sobre rendas anuais acima de R$ 600 mil e estabelece tributação sobre dividendos superiores a R$ 50 mil mensais, inclusive os enviados ao exterior. A ideia é compensar a perda de arrecadação e ampliar a progressividade do sistema.
Segundo o governo, cerca de 25 milhões de contribuintes serão beneficiados com a isenção, enquanto aproximadamente 200 mil pessoas com rendas mais altas passarão a pagar mais imposto.

Temporada de balanços tem resultados de Petrobras e Magalu

Após o fechamento de hoje, uma leva importante de empresas divulga seus balanços, com destaque para Petrobras, varejistas e companhias de energia e infraestrutura. No setor de petróleo, a Petrobras apresenta projeções de produção estável em 2025, com foco em exploração e investimentos de US$ 111 bilhões até 2029. No mesmo setor, a PetroReconcavo também divulga seus resultados.
No varejo, Magalu, Lojas Renner, Alpargatas e Assaí; em energia e infraestrutura, Energisa, Tenda e SLC Agrícola. O setor financeiro é representado por Caixa Seguridade e Stone; enquanto saúde e educação têm Fleury e Cogna. Fechando a lista, Suzano, do setor de papel e celulose.

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Veja o fechamento de dólar e Bolsa na quarta (5):

Dólar: -0,70%, a R$ 5,361
B3 (Ibovespa): +1,72%, aos 153.294,44 pontos.

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