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Shein quer ditar moda em Paris e prefeita torce o nariz

Abertura da loja pop-up da Shein em Paris
Abertura da loja pop-up da Shein em Paris Imagem: CHRISTOPHE ARCHAMBAULT/AFP

Sob protestos da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, a gigante chinesa de e-commerce de moda Shein anunciou que elegeu a 'capital mundial da moda' para sediar a sua primeira loja física permanente em todo o mundo. A empresa deve inaugurar o espaço em novembro, dentro da mega loja de departamentos BHV Marais. O planejamento inclui cinco lojas no interior da França. Nestas cidades, porém, a Shein vai precisar brigar também com os donos da Galeries Lafayettes.

A prefeita exprimiu sua "profunda inquietação" com a decisão da BHV de acolher a Shein em Paris. "Essa decisão vai contra às ambições sociais e ecológicas de Paris, que apoiam um comércio de proximidade responsável e não descartável", escreveu Hidalgo nas redes sociais. A prefeita está no seu segundo mandato e se notabilizou por promover uma revolução verde nas ruas de Paris, privilegiando a mobilidade por bicicletas, com amplas ciclovias e restrições pesadas para a circulação de automóveis.

A célebre Galeries Lafayette também se recusou a fazer negócios com a gigante chinesa afirmando que não compartilha dos valores da Shein. As lojas de departamento que pretendem abrigar a Shein nas cidades de Dijon, Reims, Grenoble, Angers e Limoges ainda usam a marca Galeries Lafayettes, mas foram vendidas para o grupo Société des Grands Magasins (SGM) em 2023, junto com a BHV Marais. A Galeries Lafayette já se manifestou afirmando que pretende impedir a presença da Shein dentro dessas lojas de departamento, alegando que a medida viola as obrigações contratuais firmadas com o SGM.

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