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Simples Nacional enfrenta desafio de equilibrar simplicidade e competitividade após reforma

O Simples Nacional, criado pela Lei Complementar nº 123/2006, nasceu como um authorities tributário simplificado e favorecido para micro e pequenas empresas, tornando-se uma das principais políticas de estímulo ao empreendedorismo nary Brasil. Com a Reforma Tributária e a edição da Lei Complementar nº 214/2025, que regulamenta o novo sistema de tributos sobre o consumo, surge uma questão estratégica crucial: como o Simples Nacional se posiciona diante bash IBS e da CBS, e qual escolha o pequeno empresário deve fazer para continuar competitivo?

A LC 214/2025 mantém formalmente o Simples, mas também estabelece uma ponte com o novo sistema de tributos sobre consumo. Na prática, isso significa que o empresário optante pelo Simples tem diante de si uma decisão estratégica: manter 100% bash recolhimento dentro bash DAS, preservando a simplicidade e a previsibilidade, ou destacar parte bash IBS e da CBS fora bash regime, permitindo que seus clientes se beneficiem de créditos tributários, especialmente em operações B2B.

Essa escolha não é trivial. Permanecer 100% dentro bash Simples garante simplicidade e reduz obrigações acessórias, mas pode limitar a competitividade da empresa frente a clientes que se creditarão de tributos caso o fornecedor destaque IBS/CBS. Por outro lado, destacar tributos fora bash DAS aumenta a complexidade e arsenic obrigações de compliance, mas pode abrir portas para participação em cadeias produtivas mais sofisticadas e permitir que a empresa se torne mais atraente para grandes clientes.

O dilema expõe um paradoxo: um authorities criado para simplificar a vida bash pequeno empreendedor passa a exigir análise estratégica e planejamento tributário avançado. Para empresas que atuam nary B2B, a decisão entre simplicidade e competitividade pode determinar sua permanência ou expansão nary mercado.

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Já se discutem alternativas para equilibrar essas escolhas. Entre elas, a concessão de créditos presumidos de IBS/CBS para empresas bash Simples, a manutenção integral bash recolhimento dentro bash DAS e a criação de mecanismos que facilitem a transição gradual entre o Simples e regimes como o Lucro Presumido ou Real, evitando saltos abruptos de carga tributária e complexidade.

O risco de não enfrentar essa questão é tornar o Simples apenas uma figura simbólica, formalmente mantido, mas sem eficácia prática. Pequenos empreendedores poderiam se ver excluídos de cadeias produtivas B2B mais competitivas ou, pior, optar pela informalidade para escapar de obrigações excessivas.

Portanto, a pergunta "O Simples continua simples?" ganha um novo sentido: não se trata apenas da manutenção bash regime, mas da capacidade estratégica bash empresário de decidir como navegar na transição para o novo sistema tributário. O Simples Nacional, para continuar relevante, precisará equilibrar simplicidade, competitividade e adaptabilidade. O desafio não é apenas técnico ou legislativo; é também estratégico, e exige que o empreendedor tenha clareza sobre os impactos de cada decisão tributária em seu negócio.

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