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Sistema Fiergs avalia que elevação em alíquotas de impostos prejudica custos para o setor industrial

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Por meio de nota, o Sistema Fiergs divulgou a sua opinião sobre a medida provisória que busca compensar o recuo no IOF, publicada ontem pelo governo federal. 

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Por meio de nota, o Sistema Fiergs divulgou a sua opinião sobre a medida provisória que busca compensar o recuo no IOF, publicada ontem pelo governo federal. 

A instituição entende "que o equilíbrio fiscal e o ajuste nas contas públicas do país devem ser buscados com medidas que imponham uma reforma administrativa e maior racionalidade nos gastos públicos". Para o presidente da entidade, Claudio Bier, "novos aumentos em impostos, como o governo federal acaba de anunciar, prejudicarão a competitividade da indústria e do setor produtivo de uma forma geral, já bastante estrangulados por juros abusivos e financiamentos caros".

Bier cita como medidas que considera inadequadas a tributação de 5% sobre títulos incentivados de desenvolvimento produtivo e as letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA), atualmente isentas. “Do ponto de vista do setor produtivo, a elevação incidirá diretamente sobre o custo do crédito”, diz o presidente do Sistema FIERGS.

Outra proposta do Ministério da Fazenda prevê maior cobrança da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de instituições financeiras. Segundo Bier, o reajuste nas alíquotas sobre operações de câmbio causa impacto direto no custo de insumos, máquinas e equipamentos importados, elementos essenciais para a produção industrial, e atingem o consumidor. “Setores exportadores relevantes no Rio Grande do Sul, como calçados, carnes e vinhos, podem perder competitividade no mercado internacional devido a esses aumentos de custos”, alerta o presidente do Sistema FIERGS.

Mesmo antes das novas medidas, o desempenho da indústria já está sendo afetado por um ambiente de negócios deteriorado. Em abril, a atividade industrial do Rio Grande do Sul registrou retração de 3,5% em relação ao mesmo período de 2024 e ficou estagnada frente ao resultado já preocupante de março deste ano, segundo a pesquisa de Índice de Desempenho Industrial divulgada pelo Sistema FIERGS.

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