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Site que parece oficial pode roubar seus dados; saiba se proteger do golpe

Você digita "amazom.com" em vez de "amazon.com" ou clica em um link que leva para "magazineluiza.co" no lugar de "magazineluiza.com.br". O que parece um detalhe, pode custar caro quando o assunto é o golpe chamado "typosquatting". A fraude acontece quando criminosos criam sites falsos com endereços quase idênticos aos de grandes varejistas, trocando apenas uma letra ou domínio, para roubar dados pessoais, senhas e informações de cartão de crédito.

Com a Black Friday chegando, esse tipo de fraude se multiplica. Criminosos aproveitam a pressa dos consumidores em garantir descontos para aplicar o golpe. Segundo a Veriff, empresa de verificação de identidade digital, as tentativas de fraude online crescem 22% durante o período de promoções. Veja, então, a seguir detalhes sobre essa modalidade de golpe e aprenda a se proteger.

 Unsplash Conheça golpe que imita sites de marcas famosas e saiba se proteger — Foto: Distribuição: Unsplash

O golpe que imita sites de marcas famosas

O Índice de Fraude 2025 da Veriff revelou que o Brasil lidera o ranking global de vítimas de golpes online. Quase 40% dos brasileiros entrevistados relataram prejuízos acima de US$ 251 (cerca de R$ 1.300), e 5% afirmaram ter perdido mais de US$ 5 mil (mais de R$ 26 mil) em um único ataque.

Os golpes mais comuns incluem impersonação (quando criminosos se passam por usuários para realizar compras ou acessar contas), phishing (envio de mensagens falsas com links maliciosos), uso de cartões roubados e criação de lojas online falsas.

Uma das fraudes que mais preocupam especialistas é o chamado "typosquatting". Nesse esquema, cibercriminosos criam sites com endereços quase idênticos aos de grandes varejistas, alterando apenas uma letra ou o domínio da URL. Por exemplo, trocar ".com" por ".co" ou substituir um "i" por "l" no nome da marca.

"O objetivo é enganar o consumidor, que acaba inserindo dados pessoais ou de pagamento em páginas falsas", explica Andrea Rozenberg, diretora de mercados emergentes da Veriff. "Esse tipo de golpe se multiplica justamente quando o consumidor está mais apressado em aproveitar as ofertas."

O problema afeta uma em cada 20 verificações de identidade, sendo o setor de e-commerce o mais visado pelos criminosos.

  • Verifique o endereço do site: Confira se a URL está correta, com o domínio legítimo da marca. Desconfie de pequenas alterações no nome.
  • Acesse sites por buscadores confiáveis: Evite clicar em links recebidos por e-mail, SMS ou redes sociais. Prefira digitar o endereço diretamente no navegador ou usar seus favoritos salvos.
  • Procure pelo cadeado de segurança: Observe se há o ícone de cadeado na barra de endereços e se o site usa "https". Porém, lembre-se: isso sozinho não garante que o site seja legítimo.
  • Use gerenciadores de senhas: Essas ferramentas impedem o preenchimento automático de dados em sites falsos, já que só funcionam nos domínios cadastrados.
  • Desconfie de ofertas absurdas: Descontos muito acima do praticado pelo mercado podem ser isca para atrair vítimas.
  • No trabalho, use SSO: Empresas devem priorizar logins via Single Sign-On, que concentra a autenticação em um provedor oficial e reduz riscos.

Empresas também precisam se proteger

Do lado das companhias, a pressão é grande: 85% dos consumidores esperam ser reembolsados em caso de golpe. Por isso, investir em segurança se tornou questão de reputação e confiança.

"Adotar uma estratégia de prevenção em múltiplas camadas, com verificação de identidade, autenticação biométrica e monitoramento em tempo real, é essencial para reduzir riscos sem comprometer a experiência do usuário", recomenda Rozenberg.

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