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O que é doomscrolling? Saiba como a Geração Z está vencendo esse hábito

O Doomscrolling consiste no hábito de rolar incessantemente a tela, vendo um conteúdo após o outro. Esse consumo de produções online, principalmente se forem de teor negativo e tendencioso, tem relação próxima com o smartphone, e está inserido em um contexto no qual as redes sociais são as principais fontes disseminadoras. Entretanto, a geração Z é um dos públicos que está vencendo esse fenômeno gradualmente com mecanismos fornecidos pela própria tecnologia. Abaixo, entenda como controlar esse hábito e quais os benefícios de freá-lo.

 Reprodução/Freepik Pessoa mexendo no celular com a mão no pescoço — Foto: Reprodução/Freepik

O que é doomscrolling? Saiba como a Geração Z está vencendo esse hábito

  1. O que é Doomscrolling?
  2. Por que o Doomscrolling é prejudicial?
  3. Como a geração Z está vencendo o Doomscrolling?

1. O que é Doomscrolling?

Droomscrolling é o hábito de rolar incansavelmente a tela em busca de notícias ruins. “Scroll” em inglês significa “rolar”, e esse é um conceito diretamente associado às redes sociais que nos leva de um conteúdo ao outro em seus feeds infinitos. É comum que as pessoas que cometam droomscrolling pensem que estão apenas se mantendo informadas do que acontece na realidade, mas esse é um ato prejudicial a longo prazo. O indivíduo pode se prender a um ciclo de se “sentir mal” e, após consumir esse teor de notícias, confirmar a si que tem motivos para tal.

Além disso, embora qualquer um possa se render a esse hábito, o droomscrolling também pode ser uma manifestação do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) , uma condição de saúde mental que leva a pessoa a realizar comportamentos de maneira repetitiva.

2. Por que o Doomscrolling é prejudicial?

O hábito de ficar rolando a tela sem parar em busca de notícias negativas pode reforçar pensamentos e uma mentalidade negativa, impactando diretamente na saúde mental, ansiedade, sentimentos de medo, estresse e tristeza, e até depressão. O droomscrolling também afeta a qualidade do sono, podendo contribuir para a insônia, pois quando você está ansioso, é difícil conseguir “desligar a mente” para dormir. De todo modo, passar muito tempo nas redes sociais ou em qualquer tipo de mídia — seja elas com conteúdo bom ou ruim — é algo que se associou a sentimentos de depressão.

Isso ocorre porque, em nível biológico, você está fornecendo ao seu cérebro um fluxo contínuo de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse. Em altos níveis, ele esgota o cérebro e o corpo, levando à inflamação, que pode provocar uma série de problemas de saúde mental e física. Sem contar que além de todos esses prejuízos à saúde do indivíduo, o droomscrolling leva à queda de produtividade e distração que consome muito tempo, impactando diretamente nos estudos e na vida profissional.

 Reprodução/Freepik Entenda os riscos à saúde relacionados ao droomscrolling — Foto: Reprodução/Freepik

3. Como a geração Z está vencendo o Doomscrolling?

A Geração Z é um público bastante afetado pelo drommscrolling, visto que ele está enquadrado digital, especialmente nas redes sociais. O design das plataformas, com rolagem infinitas, notificações, métricas e estímulos constantes, são fatores que contribuem para esse hábito prejudicial. Além disso, os algoritmos das redes sociais reforçam esse viés, ao tenderem a dar mais engajamento a conteúdos negativos e tendenciosos.

Então, basicamente, plataformas como TikTok, Instagram e X, são projetadas para explorar nossa "tendência à negatividade" natural, criando ciclos viciantes. Mas existem algumas medidas que podem ajudar a vencer o droomscrolling — ou pelo menos a amenizar esta tentação:

  • Impor limites e dificultar o uso do celular: definir um tempo máximo do uso de apps específicos é um ótimo primeiro passo para evitar distrações e a rolagem compulsória. O iOS e Android oferecem ajustes gratuitos com funções específicas para tempo de uso, como o Limites de Apps e Modo sem distrações. Além disso, existem apps de terceiros com estas finalidades, como o Freedom; e as redes sociais como Instagram e TikTok também contam com recursos de restrição de uso. Você, ainda, pode simplesmente usar táticas práticas, mas efetivas, como deixar o celular longe de seu alcance, como em outro cômodo, e pegá-lo apenas em horários específicos.
  • Detox digital: fazer um detox digital significa abdicar do tempo de tela para focar no bem-estar físico e emocional. Isso pode ser feito trocando — ou diminuindo o tempo no celular — para se dedicar a outras atividades como um exercício físico ou a prática de passatempos. Não precisa excluir os aplicativos ou se livrar totalmente da internet, mas tente definir períodos para isso, como ao final do dia. Busque a raíz do droomscrolling, ou seja, quais fontes você mais costuma usar para o consumo de conteúdos ruins, e faça uma pausa em seu uso. A dica do tópico anterior é um bom começo para isso.
  • Ajuda profissional: se a sua jornada para frear o droomscrolling está difícil, pode ser viável buscar uma ajuda profissional, como a de um terapeuta especializado em terapia cognitivo-comportamental. Dessa forma, vocês encontrarão juntos, intervenções efetivas para se livrar do pessimismo digital — ou para aprender a lidar com ele — e seguir em frente.

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