Eliya Cohen, Tal Shoham, Omer Shem Tov, Omer Wenkert —sequestrados pelo Hamas durante o ataque terrorista em 7 de outubro de 2023—, Hisham Al-Sayed e Avera Mengisto —presos em Gaza por cerca de uma década— foram libertados pelo grupo terrorista neste sábado (22) em três momentos distintos. (Leia mais abaixo)
Os libertados foram levados de volta a Israel e passaram por uma triagem em hospitais antes de se reencontrarem com suas famílias.
Refém israelense se reúne com familiares em Israel após ser libertado
Seis reféns do Hamas voltam a Israel
Multidão reunida em Tel Aviv, em Israel, aguardando a entrega dos reféns neste sábado (22) — Foto: Ronen Zvulun/Reuters
A libertação dos seis israelenses ocorreu em etapas. A entrega dos dois primeiros reféns, Tal Shoham e Avera Mengisto, à Cruz Vermelha, responsável por levá-los a Israel, aconteceu em Rafah, cidade ao sul de Gaza que fica na fronteira com o Egito, por volta das 5h deste sábado, no horário de Brasília.
Horas depois, por volta das 7h40 no horário de Brasília, Omer Shem, Eliya Cohen e Omer Wenkert foram entregues pelo Hamas à Cruz Vermelha em Nuseirat, na região central de Gaza.
O último refém israelense, Hisham Al-Sayed, foi entregue à Cruz Vermelha pouco antes das 10h no horário de Brasília, informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI). A libertação de Al-Sayed não teve uma cerimônia, como nas outras duas entregas, e ainda não se sabe em qual local de Gaza e sob quais condições ela ocorreu. Israel confirmou a chegada dos seis reféns ao país.
Quatro dos reféns, Eliya Cohen, 27, Tal Shoham, 40, Omer Shem Tov, 22, e Omer Wenkert, 23, foram capturados por homens armados do Hamas durante o ataque terrorista a Israel em 7 de outubro de 2023.
Outros dois, Hisham Al-Sayed, 36, e Avera Mengisto, 39, foram mantidos pelo Hamas desde que entraram na Faixa de Gaza separadamente em circunstâncias não explicadas há cerca de uma década.
Em troca, espera-se que Israel liberte 602 prisioneiros palestinos mantidos em centros de detenção de Israel.
O acordo de troca de reféns e prisioneiros foi mantido apesar de uma série de problemas entre as partes que quase levou à quebra do cessar-fogo nos últimos dias.
Identificação de Shiri Bibas
Na madrugada deste sábado, pelo horário de Brasília, a família de Shiri Bibas confirmou que um novo corpo entregue pelo grupo terrorista na sexta-feira (21) foi identificado como sendo dela, informou a Reuters.
O grupo terrorista Hamas diz, sem evidências, que tanto os meninos quanto a mãe deles teriam morrido em um bombardeio israelense que atingiu reféns e palestinos. Por isso, os restos mortais de Shiri teriam se misturado com o de outras pessoas. Israel nega. Na sexta (21), o porta-voz das Forças Armadas israelenses afirmou que os terroristas assassinaram os meninos Ariel e Kfir.
Os restos mortais entregues junto ao das crianças não correspondiam ao de nenhum dos reféns israelenses, segundo as Forças de Defesa de Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ameaçou fazer o Hamas "pagar o preço" por não devolver o corpo, mas evitou abandonar o acordo de cessar-fogo.
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