Um menino de 14 anos foi morto no ataque de sábado (15) e outras cinco pessoas ficaram feridas, disse a polícia em uma coletiva de imprensa.
O ministro do Interior, Gerhard Karner, afirmou que o sírio de 23 anos preso logo após o ataque se radicalizou na internet e que a bandeira do Estado Islâmico (EI) foi encontrada em seu apartamento.
O esfaqueamento em Villach ocorreu após descoberta de um complô em agosto para realizar um ataque suicida em um show de Taylor Swift em Viena por um adolescente que jurou lealdade ao EI.
O atentado de sábado também ocorreu poucos dias depois de um ataque na quinta-feira em Munique, na vizinha Alemanha, por um cidadão afegão que dirigiu seu carro contra uma multidão, ferindo dezenas de pessoas, duas das quais morreram mais tarde.
O evento ocorreu em um momento de tensão política na Áustria, onde o Partido da Liberdade (FPO), de extrema-direita, vencedor das eleições parlamentares de setembro, disse na semana passada que não conseguia formar um governo de coalizão.
Os partidos centristas agora estão discutindo se poderiam tentar formar um governo enquanto o presidente considera opções, incluindo levar o país a uma eleição antecipada.
Protestar contra a imigração ilegal e prometer aumentar as deportações para países como a Síria e o Afeganistão, para os quais atualmente é ilegal deportar pessoas, são centrais para a plataforma do FPO, e o partido rapidamente aproveitou o ataque de Villach.
"Nenhum migrante seria capaz de cometer assassinato ou qualquer outro crime em nosso país se não estivesse na Áustria", disse o líder do FPÖ, Herbert Kickl, em um comunicado postado nas redes sociais.
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