A fabricante de armas Taurus deve ser a empresa mais afetada de São Leopoldo com o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já que 80% de sua produção é enviada ao país norte-americano, avalia o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo e Região (Metalsaoleo), Valmir Lodi. Mas ele não confirma a informação de demissão em massa.
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A fabricante de armas Taurus deve ser a empresa mais afetada de São Leopoldo com o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já que 80% de sua produção é enviada ao país norte-americano, avalia o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo e Região (Metalsaoleo), Valmir Lodi. Mas ele não confirma a informação de demissão em massa.
Na semana passada, durante uma live do programa Tá na Hora, da Berlinda, o CEO Global da Taurus, Salésio Nuhs, teria dito que “caso a tarifa seja mantida em 50%, a empresa estuda transferir toda a sua operação do Brasil para os EUA, o que pode representar o fechamento da fábrica de São Leopoldo, onde hoje trabalham diretamente 3 mil pessoas”. Procurada pela reportagem do Jornal do Comércio, a Taurus não se manifestou sobre o assunto.
O presidente do sindicato lembra que “isso é conversa por parte da empresa, não se sabe até que ponto é verdade ou se é blefe”. “A gente também tem a informação de que eles exportam as peças para os Estados Unidos, não a arma pronta. Chega lá e eles montam para exportar para outros países”, detalha Lodi.
O dirigente confirma que a mais prejudicada com o tarifaço em São Leopoldo seria a Taurus. A Stihl, que produz e vende ferramentas motorizadas portáteis para os mercados florestal, agropecuário, jardinagem profissional, limpeza e conservação, construção civil e doméstico, para ele, seria outra companhia bastante impactada. A marca, inclusive, já tem uma fábrica nos Estados Unidos.
“A choradeira está grande por parte dos empresários, que dizem que haverá uma queda na produção e nos empregos, mas a gente não sabe ainda de quanto vai ser”, reforça Lodi.
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