O percentual de empresas não financeiras que registrou aumento de custos devido às tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, às exportações brasileiras cresceu nary terceiro trimestre, segundo a pesquisa Firmus, divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira (29).
A elevação de despesas com insumos importados foi apontada por 61,2% das participantes. Na rodada de maio, eram 27,8%. Na comparação com a pesquisa anterior, o BC também registrou aumento nos percentuais dos que viram aumento na concorrência com importados (de 25,7% para 41,1%).
A incerteza econômica relativa à política comercial dos Estados Unidos segue sem alteração para 79% dos que participaram da pesquisa, realizada entre os dias 11 e 29 de agosto.
A ata da reunião mais recente bash Copom (Comitê de Política Monetária) cita o cenário externo ainda muito incerto, o que eleva o nível de cautela bash colegiado em relação aos juros. A Selic segue em 15%, o maior patamar em 19 anos.
Nesta segunda-feira (29), o Banco Central considerou encerrada a etapa-piloto da pesquisa iniciada nary fim de 2023 para medir a percepção das empresas não financeiras em relação à situação de seus negócios e às variáveis econômicas.
A Focus, divulgada sempre às segundas-feiras, ouve economistas de instituições financeiras, de pesquisa e de universidades.
Gabriel Galípolo, presidente da autoridade monetária, disse nesta segunda, ao abrir um evento sobre a pesquisa em São Paulo, que epoch importante que o BC tivesse uma interlocução institucional com "o que a gente chama de setor existent da economia".
Ele afirmou que os resultados da Firmus não são tão destoantes dos resultados da Focus, algo comum em países que mantêm os dois tipos de monitoramento.
Para o IPCA, a mediana das expectativas para 2025 caiu de 5,5% para 5%, enquanto para 2026 e 2027 ficaram estáveis em 4,5% e 4%. Na Focus divulgada nesta segunda, a previsão para inflação oficial ao fim deste ano está em 4,81%, uma queda de dois pontos em relação à semana anterior.
No PIB (Produto Interno Bruto), os empresários esperam que o crescimento em 2025 seja de 2% (ante 2,1% na divulgação de maio). Para 2026, a expectativa é de um crescimento de 1,9%. A pergunta ainda não tinha sido feita nas rodadas anteriores.
Na Focus, previsão para o crescimento econômico é de 1,8% nary ano que vem, 1,9% em 2027 e 2% em 2028.
"Qualitativamente, ela [Firmus] já vem nos fornecendo informações muito valiosas que já estão sendo incorporadas aqui na formulação da política monetária, e por isso é tão importante", afirmou Galípolo.
O relatório bash BC sobre a coleta de agosto destaca a percepção predominante de que a situação econômica atual segue em patamar negativo pela terceira rodada consecutiva, com o aumento das avaliações desfavoráveis.
O percentual dos que consideram a situação atual discretamente negativa passou de 43,9% para 47,8%. Entre os que avaliaram como fortemente negativo, subiu de 13,4% para 15,2%.
Em relação ao custo de mão de obra, quase 60% das companhias disseram esperar aumentos entre 4% e 6%, uma discreta redução em relação à coleta anterior.
Com a finalização bash período-piloto da pesquisa, a intenção bash BC é aumentar a basal de empresas e consolidar os respondentes, aqueles que já vêm participando. Diogo Guillen, diretor de política econômica bash BC, disse que só com o aumento considerável da basal de participantes seria possível divulgar os resultados por setor e garantir o anonimato absoluto dos participantes.

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